11 de nov. de 2014

Papa destaca três pontos fundamentais para todo seminarista

Em mensagem enviada aos seminaristas, Papa Francisco esclarece três pontos sobre os quais todo futuro padre deve refletir para colocá-los em prática

Da redação, com news.va


O sacerdócio não é um ministério a ser vivido solitário e tampouco de modo individualista, afirmou o Papa Francisco em mensagem ao seminaristas franceses, que iniciaram, no sábado, 8, uma peregrinação a Lourdes.

Na mensagem divulgada, nesta segunda-feira, 10, pela Sala de Imprensa da Santa Sé, o Santo Padre esclarece os três pontos fundamentais sobre os quais todo futuro presbítero deve refletir para poder traduzi-los na prática.

O primeiro diz respeito à “fraternidade”. A fraternidade dos discípulos “expressa a unidade dos corações, é parte integrante do chamado que vocês receberam”, afirma o Papa, que acrescenta logo em seguida: “O ministério sacerdotal não pode, de modo algum, ser individual e tampouco individualista”.

No seminário, escreve o Pontífice, “vocês vivem juntos para aprender a se conhecerem, a estimar-se, a ajudar-se, por vezes também suportar-se”, por isso – frisa –, “convido-os a aceitar este aprendizado da fraternidade com todo o ardor de vocês”.

Segundo ponto: a “oração”. A imagem evocada é a do Cenáculo, onde os discípulos rezam com Maria à espera do Espírito Santo. Disso, se deduz que na base da formação de vocês, ressalta o Papa Francisco, “está a Palavra de Deus, que chega ao íntimo de vocês, os alimenta e ilumina”.

Portanto, aconselha o Papa aos seminaristas, tenham “todos os dias longas horas de oração” e “deixem que a oração de vocês seja um convite ao Espírito”, do qual depende a construção da Igreja, o guia dos discípulos e o dom da “caridade pastoral”. Desse modo, assegura o Pontífice, indo àqueles aos quais são convidados, poderão ser aqueles “homens de Deus” que o povo quer que os sacerdotes sejam.

Por fim, o terceiro ponto, a “missão”. Os anos de seminário, indica o Papa Francisco, não são senão uma preparação com o “único objetivo” de tornar-se discípulos “humildes” capazes de “preferência pelas pessoas mais marginalizadas”, aquelas das “periferias”.

“A missão é inseparável da oração, porque esta abre ao Espírito e o Espírito os guiará na missão. E a missão – escreve ainda o Papa –, cuja alma é o amor, é a de levar aqueles que encontrarão a acolher a ternura” de Cristo, mediante os Sacramentos.

Confira o vídeo-resumo do último dia dessa peregrinação, disponibilizado pelo Santuário de Lourdes

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