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Palavra do Pastor

Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, Arcebispo Metropolitano de Fortaleza

31 de jan. de 2013


NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DA IR. MARIA DA PURFICAÇÃO, OCD

Fortaleza, 31 de janeiro de 2013

           A Pastoral Vocacional da Arquidiocese manifesta o seu pesar pelo falecimento da querida amiga, irmã e intercessora a religiosa carmelita Ir. Maria da Purificação, OCD. O falecimento ocorreu no dia de hoje, 31 de janeiro de 2013, no final da manhã.
          Ir. Maria do Carmelo, como era conhecida viveu sua vida religiosa no Carmelo Santa Teresinha, em nossa Arquidiocese de Fortaleza, e tinha o ofício de Irmã Externa, por assim dizer era o “cartão de visitas” das Irmãs. Ir. Maria, com toda a sua alegria e simplicidade foi um belo sinal da presença da vida carmelitana para tantos que a conhecessem ou com ela se encontrassem.
         Ir. Maria conhecia muitos sacerdotes, uma vez que em seu ofício atendia a vários deles ou, ainda, mantinha contato com diversos sacerdotes para assegurar as Celebrações Eucarísticas no Carmelo. No que toca à questão vocacional, Ir. Maria sempre se mostrou próxima dos seminaristas empolgando-os com seu jeito espontâneo e contagiante no contato mais direto. Ir. Maria era madrinha de oração de vários sacerdotes e seminaristas, e certamente de muitos amigos do Carmelo.
         Elevamos nossas mais sinceras preces aos familiares, a Madre Maria Bernadette, OCD, Priora do Carmelo Santa Teresinha de Fortaleza, e a todo povo que acompanhou a vida de nossa Ir. Maria da Purificação. Agradecemos a Deus, o dom da vida desta nossa amada irmã em Cristo Jesus e caminhemos na esperança da vida que o Crucificado-Ressuscitado nos acompanha.
Pe. Rafhael Silva Maciel
Reitor do Seminário Propedêutico 
Coord. Arquidiocesano da Pastoral Vocacional
 
 
 

27 de jan. de 2013


Bento XVI aborda aspectos sobre a relação entre fé e matrimônio

Da Redação, com Rádio Vaticano

O Papa Bento XVI recebeu na Sala Clementina, neste sábado, 26, os membros do Tribunal da Rota Romana, para a inauguração do ano judiciário. Em seu discurso, o Santo Padre refletiu, de modo particular, sobre alguns aspectos da relação entre fé e matrimônio, observando que a crise de fé presente atualmente em vários lugares do mundo traz consigo um crise da união conjugal, que recai também sobre os filhos.

O Pontífice recordou o Código Canônico, que designa a realidade natural do matrimônio, como um pacto irrevogável entre um homem e uma mulher. Ele ressaltou que essa relação entre fé e matrimônio adquire um significado ainda mais profundo no plano teológico. "O vínculo matrimonial, de fato, embora realidade natural, entre os batizados foi elevado por Cristo à dignidade de Sacramento”.

E a fé, segundo o Santo Padre, é muito importante em uma união matrimonial cristã. Ele destacou que a fé  “é importante na realização do autêntico bem conjugal, que consiste simplesmente no querer sempre o bem do outro”. Além disso, ela faz crescer e frutificar o amor dos esposos, dando espaço à presença do Deus Trinitário.

Referindo-se ao pronunciamento do beato João Paulo II ao mesmo tribunal, há 10 anos, Bento XVI lembrou que uma atitude do noivos que não leva em consideração a dimensão sobrenatural do casamento pode torná-lo inválido somente se isso afeta a validade no plano natural no qual é colocado o mesmo sinal sacramental.

Segundo o Papa, a cultura contemporânea, marcada por um acentuado subjetivismo e relativismo ético e religioso, coloca a pessoa e a família diante de prementes desafios. "Em primeiro lugar em relação à capacidade de um ser humano de unir-se, e se é possível que essa união dure toda uma vida e se isto corresponde realmente à natureza humana, ou mesmo, se esta união não estaria em contraste com a liberdade humana e com a sua auto-realização. Isto faz parte de uma mentalidade muito difundida de que a pessoa se torna ela mesmo, permanecendo autônoma e entrando com contato com o outro somente através de relações que podem ser interrompidas a qualquer momento”, advertiu.

O Santo Padre destacou ainda que somente abrindo-se à verdade de Deus é possível compreender e realizar, na vida conjugal e familiar, a verdade do homem como filho, regenerado pelo Batismo. A recusa a esta proposta divina, segundo enfatizou o Papa, leva a um desequilíbrio em todas as relações humanas, a uma falsa compreensão da liberdade e da auto-realização.

Usando o exemplo dos santos que viveram a união matrimonial e familiar numa perspectiva cristã, Bento XVI recordou que eles conseguiram superar as situações mais adversas, alcançando, muitas vezes, a santificação do cônjuge e dos filhos com um amor sempre mais reforçado por uma sólida confiança em Deus, de uma sincera piedade religiosa e de uma intensa vida sacramental.

Concluindo seu discurso aos juízes da Rota Romana, o Pontífice afirmou que, com suas considerações, ele não pretendeu sugerir um fácil automatismo entre carência de fé e nulidade da união matrimonial. Antes, o objetivo foi "individuar como tal carência possa, embora não necessariamente, ferir também os bens do matrimônio, a partir do momento que a referência à ordem natural desejada por Deus seja inerente ao pacto conjugal”.

24 de jan. de 2013

Redes sociais podem favorecer o diálogo e o debate,            destaca Papa Bento XVI

Jéssica Marçal
Canção Nova da Redação


Redes Sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização. Esse é o tema da mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais deste ano divulgada nesta quinta-feira, 24, dia de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas. Na mensagem, o Santo Padre destacou a funcionalidade das redes sociais, espaços que, quando são valorizados equilibradamente, contribuem para favorecer formas de diálogo e debate.

Para o Pontífice, se essas formas de diálogo preservarem o respeito e a privacidade, se tiverem responsabilidade e empenho pela verdade, "podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana".

Nesses mesmos ambientes, Bento XVI disse que a troca de informação pode ser frutífera, promovendo uma verdadeira comunicação, amizade e facilitar a comunhão. Mas ele destacou que, desempenhando este papel, as pessoas que participam das redes devem se esforçar para serem autênticas, pois estão partilhando não apenas ideias e informações, mas comunicando a si mesma.

Outro ponto destacado pelo Papa na mensagem é que essa preocupação com a utilização de novas linguagens não é tanto para estar em sintonia com o tempo atual, mas para fazer com que a riqueza do Evangelho alcance a mente e o coração de todos.

O Pontífice também mencionou que a cultura das redes sociais e mudanças na forma de comunicar colocam desafios àqueles que querem falar de verdades e valores. Assim como acontece em outros meios de comunicação, o Papa lembrou que, às vezes, o significado e eficácia da expressão parecem mais determinados pela sua popularidade do que por sua importância.

“Por conseguinte os meios de comunicação social precisam do compromisso de todos aqueles que estão cientes do valor do diálogo, do debate fundamentado, da argumentação lógica; precisam de pessoas que procurem cultivar formas de discurso e expressão que façam apelo às aspirações mais nobres de quem está envolvido no processo de comunicação”.

Além disso, o Papa afirmou que ser verdadeiramente abrangente é um desafio para as redes sociais. Ele mencionou que os fiéis têm cada vez consciência que, se a Boa Nova não for dada também no ambiente digital, poderá ficar alheia àqueles que acham importante estes espaços.

E embora haja o desejo de partilhar a fé no ambiente digital, Bento XVI destacou que, se a partilha do Evangelho é capaz de dar bons frutos, isso acontece pela força que a própria Palavra de Deus tem de tocar os corações e não tanto pelo esforço humano. Nesse sentido, ele citou a necessidade de ter discernimento também nas redes sociais.

“A confiança no poder da ação de Deus deve ser sempre superior a toda e qualquer segurança que possamos colocar na utilização dos recursos humanos. Mesmo no ambiente digital, onde é fácil que se ergam vozes de tons demasiado acesos e conflituosos e onde, por vezes, há o risco de que o sensacionalismo prevaleça, somos chamados a um cuidadoso discernimento”.

23 de jan. de 2013

Resumo da Catequese de Bento XVI desta quarta-feira, 22 de janeiro de 2013.

(Por Jéssica Marçal - Canção Nova)

Na catequese desta quarta-feira, 23, o Papa Bento XVI começou uma reflexão sobre o Credo, a Profissão de Fé, dando continuidade ao ciclo de catequeses dedicadas ao Ano da Fé. Enfatizando o exemplo de Abraão, que aceitou plenamente o chamado de Deus, Bento XVI explicou especificamente o significado da expressão “Eu creio em Deus", que inicia a oração cristã.

Essa afirmação, “Eu creio em Deus” é, segundo o Papa, fundamental, e embora aparentemente simples, abre ao infinito mundo do relacionamento com o Senhor e com o seu mistério. “Crer em Deus implica adesão a Ele, acolhimento da sua Palavra e obediência alegre à sua revelação”.

E para escutar o que Deus tem a dizer ao ser humano, Bento XVI indicou a Sagrada Escritura. Ele lembrou que toda a Bíblia fala de fé e ensina a fé narrando a história em que Deus se faz próximo do homem através de tantas figuras de pessoas que acreditam Nele e confiam Nele. Uma dessas pessoas é Abraão.

“E é propriamente sobre Abraão que gostaria de concentrar-me e concentrar a nossa atenção, porque é ele a primeira grande figura de referência para falar de fé em Deus: Abraão o grande patriarca, modelo exemplar, pai de todos os crentes (cfr Rm 4, 11-12)”
E o fato de Abraão ter tido uma fé inabalável, ao continuar aceitando a vontade de Deus mesmo quando os caminhos lhe pareciam misteriosos, tem um significado especial para todos os crentes. Conforme explicou o Santo Padre, quando se diz “Eu creio em Deus”, está-se dizendo da mesma forma que disse Abraão, que confiou em Deus.

“Dizer 'Eu creio em Deus' significa fundar sobre Ele a minha vida, deixar que a sua Palavra a oriente a cada dia, nas escolhas concretas, sem medo de perder algo de mim mesmo”, enfatizou o Pontífice.

Por fim, o Santo Padre destacou que a crença em Deus leva a uma contínua saída de si mesmo, da mesma forma que o fez Abraão, para levar à vida diária a certeza que vem da fé: “a certeza, isso é, da presença de Deus na história, também hoje; uma presença que leva vida e salvação, e nos abre a um futuro com Ele para uma plenitude de vida que não conhecerá nunca o pôr do sol”.

20 de jan. de 2013


SÃO SEBASTIÃO, MÁRTIR
De acordo com Atos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal, a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas. Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (Santa Luciana, cujo dia é comemorado a 30 de Junho) resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o nas catacumbas.
São Sebastião, porBotticelli.
No Brasil São Sebastião foi escolhido e proclamado como um dos Patronos da JMJ Rio 2013, por se tratar de um santo jovem e que já é Padroeiro do Rio de Janeiro. Jovem que testemunho a fé em Cristo e foi até as últimas consequências por esta mesma fé.
São Sebastião, rogai por nós! 

19 de jan. de 2013


Nota de pesar pelo falecimento da Sra. Nair Azevedo, mãe do Sr. Moysés Louro de Azevedo Filho, fundador e moderador geral da Comunidade Católica Shalom
 Ao manifestar, em nome da Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Fortaleza, nossas condolências ao irmão em Cristo, Moysés Louro de Azevedo Filho, Fundador e Moderador Geral da Comunidade Católica Shalom, e seus irmos, pelo falecimento de sua querida mãe, Sra. Nair Rodrigues de Azevedo, elevamos a Deus nossa prece em favor dessa serva fiel, chamado agora a participar da glória da Ressurreição.
A Sra. Nair faleceu ontem, dia 19 de janeiro, aos 97 anos de idade, em Fortaleza – CE, onde será sepultada na tarde de hoje. A Sra. Nair, que dedicou sua longa vida à família, na educação de seus filhos e no serviço aos irmãos de fé, pode ver os frutos de seus esforços cristãos na grande obra gerada pela doação total ao Senhor de um de seus filhos, nosso amigo e irmão Moysés Azevedo, na fundação e crescimento da Comunidade Católica Shalom, da qual a “Tia Nair” também fazia parte, como membro da Comunidade de Aliança.
Hoje, 20 de janeiro, a Igreja celebra (mesmo que de modo supresso, por ser Domingo) a memória litúrgica de São Sebastião, Mártir. Que a tia Nair seja recebida com festa no Céu por este e tão numerosos mártires, uma vez que também sua vida sobre a Terra, foi de testemunho autêntico de fé.
Neste momento de tristeza, mas também de esperança, fazemos chegar nossa solidariedade aos familiares e aos amigos da Tia Nair, que pranteiam sua morte. O Senhor justo a recompense por todo o bem e testemunho que nos deixou.
A Moysés, seus irmãos e familiares, à Comunidade Católica Shalom, nossa prece e abraço fraterno.

Fortaleza – CE, 20 de janeiro de 2013

Pe. Rafhael Silva Maciel
    Reitor do Seminário Propedêutico                                                                                                                                                                                                                      Coord. da Past. Vocacional da Arquidiocese de Fortaleza                                                                                                                     Secretário do Arcebispo Metropolitano

18 de jan. de 2013


ÀS VÉSPERAS DO DIA DE SÃO SEBASTIÃO, DOM ORANI LEVA IMAGEM PEREGRINA DO SANTO PAR VISITA AO COL DA JMJ - RIO 2013 
O arcebispo do Rio e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013,  Dom Orani João Tempesta,  levou a imagem peregrina do padroeiro da cidade e da Arquidiocese do Rio de Janeiro e Patrono da Jornada, São Sebastião, para visitar a equipe na tarde de hoje, 16 de janeiro. Todos rezaram pela intercessão de santo para o Rio e para a JMJ.
Dom Orani comentou o texto da Carta aos Hebreus, lido durante a trezena e que fala de acolhida, afirmando que a leitura foi iluminadora para todos ali presentes. “A vida de fé, pois somos amigos na fé, nos leva acolher uns aos outros. Para que a cidade possa ter mais acolhimento, começamos por aqui entre nós, no Comitê, para que o sejamos ainda mais entre nós”, disse o presidente do COL.
O arcebispo também falou sobre o acolhimento aos peregrinos, da disponibilidade e boa vontade de voluntários e funcionários, do Brasil e do exterior, que vivem em comunhão e conseguem vencer as dificuldades para organizar esse grande evento.
Segundo dom Orani, quanto mais dermos testemunho, maior será espírito de unidade para semear na cidade a acolhida. Ele falou da importância de sermos generosos: "Aquele mesmo Jesus, que São Sebastião e Odettinha seguiram, é quem seguimos também hoje. É Jesus que vai realizando a Jornada dentro de nós”, completou.
A busca dentro da organização é criar um ambiente favorável para a santidade da juventude que virá para o Rio de Janeiro e possam voltar para suas casas com o coração transbordante de alegria querendo viver ainda melhor a vida cristã, em seu chamado missionário.
Setor do Vaticano
Um novo setor do COL foi apresentado durante a celebração. O Setor do Vaticano, o 17º  da organização, cuidará da estadia do Papa Bento XVI no Rio de Janeiro durante a JMJ. O responsável pelo novo setor é o bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio, Dom Roque Souza, que irá organizar os detalhes, desde a comida, contato com o Governo, transporte até verificar tudo o que for necessário nos vários apartamentos que serão ocupados pelos que virão de Roma. No final do mês de janeiro todos os detalhes serão definidos.

16 de jan. de 2013


Cerimônia de casamento não é espetáculo

Padre Roger Araújo
Jornalista e membro da Comunidade Canção Nova

Quarta-feira, 16 de janeiro de 2013, 13h50
A diocese de Apuracana, no Paraná, publicou algumas normas referentes a realização de cerimônias do sacramento no Matrimônio na Igreja. Não se trata de nada de novo. A diocese está apenas procurando disciplinar aquilo que já é um normativo litúrgico.
O problema maior é que, na cabeça de muitas noivas e noivos, o dia do casamento é um espetáculo para ficar na história. Eu não posso discordar que se trata do dia mais importante na vida de um casal. Porém, muitas cerimônias, cercadas de glamour e espetacularização, perdem todo sentido da sacralidade do momento.
Eu sou padre há 11 anos e gostaria de chamar atenção para alguns pontos:
1. A entrada de padrinhos não é um desfile de roupas e nem de tendências da moda. Os padrinhos não são fundamentais para a cerimônia do Matrimônio. Eles são apenas testemunhas deste importante acontecimento. E neste caso dois casais são suficientes para isto. Eu não tenho nada contra ter mais alguns padrinhos, mas não vamos exagerar. Eu já fiz cerimônia que tinha mais padrinhos do que pessoas na cerimônia. Eu também já fui padrinho em muitos casamentos. É muito cansativa toda espera que tem que se fazer para este ou aquele padrinho chegar para organizar a tal da fila dos padrinhos.

2. O matrimônio é uma cerimônia religiosa, sacra e litúrgica. A cerimônia deve ser envolvida por uma sacralidade e por unção que vai ser importante para toda a vida do casal. Músicas de filmes, novelas ou de outras temáticas que não sejam cristãs, não cabem neste momento. O que não falta são opções de músicas sacras maravilhosas para casamentos. Mas, o problema é quando o casal não tem envolvimento com a própria Igreja.

3. Não existe coisa mais deselegante, desrepeitosa e irritante do que o tal do atraso da noiva. Alguns atrasos chegam a serem estúpidos. Qualquer atraso acima de meia de hora deveria suspender a cerimônia. Nos Estados Unidos, eu fiquei impressionado como a pontualidade, é algo muito sério. Fiz um casamento entre um americano e uma brasileira. Os convidados do noivo americano meia hora antes já estavam todos na Igreja. Quando eu estava dando a benção final os convidados da noiva brasileira estavam chegando!

4. Muitas pessoas não tem noção do que é uma Igreja. O vestuário de muitas pessoas na Igreja é totalmente inapropriado ao lugar. Isto vale para muitas noivas. O decote de muitos vestidos chegam a ser constrangedores! Convidados conversam durante a cerimônia, atendem celulares, mandam mensagens. E o mais duro o padre diz : “O Senhor esteja convosco”, nem os noivos sabem o que responder.

5. Tem fotógrafos e cinegrafistas que acham que uma Igreja é igual a um estádio de futebol, tem que correr para pegar todos os ângulos. Passam na frente do padre, atrapalham a cerimônia e ainda pedem para os noivos olharem para a foto durante o casamento.

A Igreja não quer ser chata e nem dificultar a vida dos noivos. Mas, ela que ser zelosa por aquilo que é sagrado. Se você acha que sua família é sagrada, que comece pelo cerimônia do Matrimônio.

12 de jan. de 2013


NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DO PE. AROLDO BEZERRA COELHO

Fortaleza, 12 de janeiro de 2013

A Pastoral Vocacional da Arquidiocese manifesta o seu pesar pelo falecimento do amigo e irmão presbítero Pe. Aroldo Bezerra Coelho. O falecimento ocorreu no dia de ontem, 11 de janeiro de 2013.
Pe. Aroldo exerceu o Ministério Presbiteral em nossa Arquidiocese de Fortaleza, passando por diversas Paróquias, seja como Pároco ou como auxiliar, tais como Paróquia Jesus, Maria e José (Antonio Bezerra), Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Centro), Paróquia São Francisco de Assis (Jacarecanga). Pe. Aroldo também foi um sinal da presença da Igreja no meio acadêmico e político, sempre atento às questões sociais que perpassavam a vida das pessoas, cobrando o testemunho das autoridades civis, e até mesmo eclesiásticas.
Pe. Aroldo, no que toca à questão vocacional sempre se mostrou próximo dos vocacionados e seminaristas, ouvindo-os atentamente e empolgando-os com seu jeito espontâneo e contagiante no contato mais direto.
As nossas preces aos familiares, a Dom José Antonio, Arcebispo de Fortaleza, e a todo povo que acompanhou a vida de nosso irmão, Pe. Aroldo Coelho. Agradeçamos a Deus, o dom da vida deste nosso amado irmão no presbitério e caminhemos na esperança da vida que o Crucificado-Ressuscitado nos acompanha.

Pe. Rafhael Silva Maciel
Reitor do Seminário Propedêutico 
Coord. Arquidiocesano da Pastoral Vocacional

4 de jan. de 2013



Campanha da Fraternidade 2013 

Fraternidade e Juventude


A Equipe Arquidiocesana de Campanhas juntamente com o Setor Juventude da Arquidiocese de Fortaleza realizou no dia 1 de dezembro de 2012 uma formação sobre a Campanha da Fraternidade 2013, com o tema “Fraternidade e Juventude” e o lema: “Eis-me aqui, envia-me” (Is. 6,8). Estavam presentes aproximadamente 150 pessoas, grande maioria jovens vindos de todas as Regiões Episcopais.
Objetivos da Campanha da Fraternidade
Objetivo geral: Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção da vida, da justiça e da paz.
Objetivos específicos:
1 – Propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida;
2 – Possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada, para que possam contribuir com seus dons e talentos;
3 – Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.
A metodologia de trabalho, a partir do próprio texto base da Campanha, foi VER, JULGAR E AGIR, sendo o Ver e o Agir apresentados e coordenados pelos jovens e o Julgar por Pe. Luiz Sartorel.
No momento do Agir, houve uma apresentação de como está organizado o Setor Juventude no Brasil e depois os participantes foram trabalhar em grupos e apresentaram algumas propostas de ação dentro da Campanha da Fraternidade sobre a juventude, em três aspectos: Formação, Igreja (engajamento eclesial) e Políticas Públicas.
Com relação à formação:
- Realizar oficinas de formação sobre a Jornada Mundial da Juventude e Campanha da Fraternidade 2013;
- Promover formações contínuas, com momentos de espiritualidade e convívio entre todos;
- Trabalhar liturgia, catequese, sexualidade e redes sociais;
- Proporcionar formação sobre a Campanha da Fraternidade 2013, enfocando o Plano de Pastoral da Arquidiocese de Fortaleza e Jornada Mundial da Juventude;
- Promover formações mais acolhedoras para os jovens durante todo o ano;
- Realizar formação nos diversos grupos sobre a semana missionária da JMJ;
- Mostrar o sentido da Campanha da Fraternidade 2013 nas paróquias.
Com relação à igreja:
- Trabalhar com jovens já inseridos na igreja, dando-lhes espaço e vez;
- Promover ações missionárias;
- Trabalhar vocação e espiritualidade;
- Promover pedaladas e caminhadas Pré-CF;
- Realizar semanas missionárias e shows de evangelização;
- Criar um atrativo para que o jovem se envolva com a igreja, ir ao encontro dos jovens nas escolas, nas praças, na rua;
- Visitar as famílias para um cadastramento (batismo, eucaristia, crisma).
Com relação às políticas públicas
- Solicitar audiência pública na Câmara dos Vereadores com a temática juventude;
- Promover espaço de inserção social (cursos, atividades esportivas, lazer e cultura);
- Promover formações sobre fé e política e capacitação profissional da juventude
- Incentivar práticas de esporte, lazer, parcerias com as associações comunitárias e escolas;
- Realizar cursos profissionalizantes e artísticos;
- Pastoral de Rua, ação social e visita aos jovens, crianças e idosos.
 Clique aqui e veja os contatos com o  setor juventude – contatos

3 de jan. de 2013



ANO NOVO DA JUVENTUDE!!!!!
Íntegra da carta de dom Eduardo:
Caros irmãos Párocos e Administradores Paroquiais,
Vigários Paroquiais e demais Presbíteros.
“Serão vocês, jovens, que recolherão a tocha das mãos dos seus antepassados e viverão no mundo no momento das mais gigantescas transformações”.
Com esta afirmação profética e mensagem de confiança, o Papa Paulo VI, na conclusão do Concílio Vaticano II em 1963, se dirigia aos jovens e, quem sabe, a muitos de vocês, que hoje são sacerdotes e religiosos. Passados estes cinquenta anos, vislumbramos estas gigantescas transformações incidindo principalmente na vida dos jovens. Junto aos benefícios, a tão falada “mudança de época” tem trazido grandes desafios para a realização de sua vida e o amadurecimento da sua vocação de discípulos missionários. No final de sua reflexão, o Papa ainda afirmava sobre a perene missão da Igreja de garantir a novidade dos tempos: “A Igreja olha para vocês com confiança e com amor. [...] Ela é a verdadeira juventude do mundo”. Certamente, a partir desta convicção e motivação os pronunciamentos posteriores de nossa Igreja latino-americana e brasileira se encheram de coragem para garantir em sua história um espaço privilegiado para a juventude.
E agora estamos aqui, às portas de 2013, um ano todo especial para a Igreja do Brasil que deseja entender melhor a vontade de Deus por meio da vida, da fala, da presença, da participação dos jovens em seu meio! Propomo-nos a acreditar mais nos jovens, como agentes de transformação, sujeitos de direitos, amigos privilegiados de Jesus Cristo, verdadeiros missionários entre os próprios colegas.
Em 2013, emprestemos os olhos dos jovens para enxergar com mais realismo os sofrimentos do mundo e as belezas do tempo presente! Escutemos com seus ouvidos o cântico que gera esperança e o grito daqueles que não conseguem nem mesmo gritar! Abramos nossas bocas e escancaremos palavras de incentivo aos jovens, convocando-os a se sentarem no lugar que por tanto tempo, em muitos ambientes, ficou vazio por nossa culpa! Afinemos nosso olfato para sentir o perfume da vida de tantos jovens que buscam viver com coerência sua vida de cristão e cidadão, exalando o desejo de santidade pessoal, de fraternidade universal, de sociedade sem misérias e violências! Aproximemos o nosso coração ao coração deles para nos renovarmos no ardor pela vida, na sensibilidade pelo presente, na paixão pelas pequenas coisas, na exigência pela verdade, na vibração pela vocação assumida. Sintamos nossas mãos agindo pelas mãos dos jovens! Caminhemos pelos novos areópagos que somente os jovens podem nos mostrar! Com eles, ousemos mudar aquelas estruturas arcaicas que não só não falam mais aos jovens, mas também não falam mais de Deus e de seu projeto de Reino.
Deus está nos abençoando com este “ano novo da juventude”: Campanha da Fraternidade, Jornada Mundial da Juventude, Semana Missionária! Cresce o interesse em priorizar este tema nas dioceses, paróquias, comunidades, congregações religiosas, etc. Estamos certos de que não somente a juventude será beneficiada com as nossas novas atitudes, projetos, mentalidades, mas a própria Igreja que é chamada a se espelhar nela para manter viva a chama e o compromisso de amar sem limites, a todos e com tudo. Sem dúvida, as novas gerações necessitam da Igreja; mas Ela não conseguirá cumprir plenamente sua missão se não se render à perene novidade do Espírito Santo que fala a todos, mas quer passar de um modo todo particular pela vida, linguagem, cultura, coração dos jovens que, na sua essência, são capazes de quebrar barreiras, ousar novidades, agir apaixonadamente, amar sem medida, sacrificar-se pelas grandes causas, viver cada instante presente como se fosse único. Os jovens têm muito a nos ensinar; é só estarmos ao seu lado e dizer-lhes: “chamo-vos amigos”, os amamos com o coração de Cristo, o eternamente jovem e portador de novidade!
Feliz Ano Novo nas asas do Espírito Santo que nos garante a paz e nos conduzirá às urgentes novidades, no aconchego dos braços de Maria, Mãe de Deus e nossa, no coração dos jovens que nos aguardam ansiosos por novas batidas de amor.
Dom Eduardo Pinheiro da Silva
Bispo Auxiliar de Campo Grande (MS)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB

2 de jan. de 2013


Intenções do Papa para o mês de janeiro 2013


Intenção geral: "Para que, neste Ano da Fé, os cristãos aprofundem o conhecimento do mistério de Cristo e testemunhem a própria fé com alegria".

Intenção missionária: "Para que as comunidades do Oriente Médio recebam, do Espírito Santo, a força da fidelidade e da perseverança, particularmente quando são discriminadas".

Fique ligado - Jubileu 16