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Palavra do Pastor

Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, Arcebispo Metropolitano de Fortaleza

26 de jun. de 2011



No dia 26 de junho, dentro das festividades de São Pedro, a comunidade do Seminário Propedêutico, seminaristas e padres, realizaram um dia missionário na comunidade de Capim de Roça - paróquia de Guanacés.



Os padres e seminaristas foram recebidos logo de manhã cedo com um café comunitários e após o envio foram visitadas as famílias da localidade. Além disso, os padres reuniram-se com as crianças da catequese pela manhã, além de atenderam alguns enfermos com a Santa Unção. À noite foi meditado o Terço e celebrada uma Eucaristia com a participação de grande número e pessoas.


Essa primeira experiência missionária do Seminário Propedêutico faz parte da acolhida da consciência e do espírito missionário para o qual toda a Igreja está convidada a refletir e viver.

No segundo semestre já está agendada uma visita missionária do Propedêutico à Paróquia de São Gonçalo do Amarante.

link: Veja fotos.

Lembramos e convidamos a todos para a II Jornada Vocacional da Arquidiocese, dia 27 de agosto, a partir das 14, na Quadra do Colégio Piamarta - Montese. Venha participar conosco!

25 de jun. de 2011

Paróquia do Alto Alegre


No dia 24 de junho foi celebrada, dentro da Festa da padroeira, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a Missa Vocacional na Paróquia do Alto Alegre.

O Pe. Rafhael, coordenador da PV na Arquidiocese presidiu a Santa Missa que também contou com o testemunho vocacional de alguns seminaristas.

link:Veja fotos.


Lembramos a todos a II Jornada Vocacional que acontecerá no dia 27 de agosto de 2011, a partir das 14h, na Quadra do Colégio Piamarta Montese. Venha participar conosco!

24 de jun. de 2011

Corpus Christi - Igreja de S. Pedro (Icaraí)


Seminaristas do Propedêutico participam da Missa de Corpus Christi na Igreja de S. Pedro, no Icaraí (P. Nossa Sra. das Graças e S. Pedro), durante as festividades de seu padroeiro. Em sua homília, Pe. Rafhael Silva Maciel (Reitor do Sem. Propedêutico e coord. da Pastoral Vocacional) enfatizava a importância de se rezar pelas vocações e motivava os jovens ao seguimento do Senhor especialmente na vida sacerdotal.

22 de jun. de 2011

fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Queridos irmãos Padres e Diáconos,
Queridos seminaristas,
Amados vocacionados,
Povo de Deus,

Chegamos ao meio de mais um ano! Na vida e na liturgia da Igreja, após o Tempo da Páscoa retornamos ao Tempo Comum, ou seja, um tempo litúrgico todo especial para se refletir sobre o conteúdo da mensagem de Jesus Cristo e para um aprofundamento da Boa Nova que Ele mesmo trouxe para nós.

O Tempo Comum é, para nós, um tempo de renovação da esperança na promessa de salvação do Filho de Deus e de podermos ir, aos poucos, mostrando maturidade na nossa fé – o que fica bem delineado quando, no Tempo Comum, quando passamos a dar atenção aos fatos, aos encontros e pregações de Jesus contidos na Palavra de Deus. O Tempo Comum é, assim, um tempo para caminhar na fé por meio dos acontecimentos e ditos de Jesus que a Palavra de Deus nos propõe para reflexão.

Poderíamos, por conseguinte, entender o Tempo Comum, como um tempo privilegiado para encontrarmos o Senhor em nossas vidas a partir dos acontecimentos do dia a dia, do nosso cotidiano. Se for desse modo, podemos nos perguntar, neste tempo da Igreja, como estamos percebendo a presença do Senhor Jesus em nossa vida naquilo que é ordinário, comum.

E são tantos os lugares e situações nos quais podemos nos encontrar e perceber a ação de Deus: na nossa casa, no nosso trabalho, no local de estudo, na comunidade, grupo ou Movimento do qual participamos. Devemos buscar sentir os sinais do Senhor desde o despertar até o anoitecer, pois no decorrer de um dia quanta coisa Deus nos fala e faz por nós!

É exatamente nesta direção que nossa atenção deve se voltar, assim como para as pessoas que nos circundam. Agora falando diretamente a você, caro irmão, caro vocacionado: você já parou para perceber como Deus tem lhe falado através das pessoas com as quais você tem contato diariamente: seu pároco, sua família (pai, mãe, irmãos), seus colegas de trabalho ou de estudos, seus amigos mais próximos, seus companheiros de caminhada na Igreja… Seja em que Movimento ou pastoral for, enfim, Deus nos fala sempre, no mais simples e no mais concreto de nossas vidas!

Essa certeza de que o Senhor fala conosco sempre só pode nos dar força e alegria. O Tempo Comum é também tempo de mostrarmos ao mundo e à sociedade que somos felizes por que fazemos parte da família de Deus e que procuramos a cada dia crescer na fé e no amor, começando em nossas casas, em nossas comunidades e grupos, espalhando essa realidade por onde quer que passemos.

Mais propriamente no final deste mês de junho, que viveremos dentro do contexto das Solenidades do Tempo Comum, destaca-se a Festa do Sagrado Coração de Jesus (que será no dia 01 de julho). É a festa em que se recorda com todo carinho que o coração de Deus sempre bateu e continua batendo de amor por nós; que este Divino Coração está inflamado pela chama do amor que brota de um Coração que é só amor e misericórdia. O Coração de Jesus deve dar o ritmo das batidas dos nossos corações; os nossos corações devem procurar bater ao ritmo desse Sagrado Coração.

Mas, um lembrete todo especial: desde alguns anos foi instituído que este dia é o dia de oração pela santificação dos sacerdotes. Pois bem, aqui está uma tarefa bem concreta que devemos todos assumir: rezar pelos nossos padres, por aqueles que têm a missão de pregar a Palavra de Deus e de celebrar os sacramentos, de forma especial a Eucaristia e a Penitência, com os seus fiéis. Cabe, ainda, pedir uma oração toda especial pelo nosso Santo Padre, o Papa Bento XVI, que neste ano, dia 29 de junho, celebrará 60 anos de ministério sacerdotal. Quanto tempo dedicando a vida em favor da salvação das almas! Rezemos pelo Papa e por sua missão.

Como não é demais, neste dia podemos estender essa oração àqueles que estão à caminho do sacerdócio – os seminaristas e diáconos, para que perseverem e deixem-se guiar pelo Espírito do Senhor. E ainda rezaremos pelos vocacionados ao sacerdócio, para que a Mãe e Rainha das vocações interceda pelo discernimento de cada um.

Olhando para tudo isso, perguntamo-nos: como podemos viver este ideal do Tempo Comum e o amor do Sagrado Coração de Jesus no discernimento vocacional? Fica a pergunta para que cada um possa refletir e pensar sobre esse exercício de amadurecimento da fé. Bom proveito, afinal, “o essencial é invisível aos olhos!” (S. Éxupery).

Fortaleza, 16 de junho de 2011

Pe. Rafhael Silva Maciel
Reitor Seminário Propedêutico
Coord. Pastoral Vocacional de Fortaleza


GRUPO INTERDISCIPLINAR DE AUXÍLIO À PASTORAL VOCACIONAL

Nos encontro vocacionais temos a alegria e a honra da contribuição de um grupo de profissionais de algumas áreas das ciências humanas, mas que marcam presença também como casais cristãos, no auxílio do discernimento pessoal e vocacional dos jovens que se apresentam para os encontros vocacionais da Arquidiocese de Fortaleza. Esses casais também fazem parte de diversas atividades de Igreja, inclusive participam ativamente das Equipes de Nossa Senhora.

São eles:

Delanie (psicologia) e Augusto

Giovana (psicologia) e Aragão

Nayana (psicopedagogia) e Wagner

Dalma (fonoaudiologia) e Charles

20 de jun. de 2011


21 de Junho


São Luís Gonzaga



Nascido em Castiglione, Itália, no dia 9 de março de 1568 e vindo de família nobre,Luís era o primeiro filho do Marquês Ferrante Gonzaga e de Marta Tana Santena. Na corte tinha tudo: festas, brinquedos, roupas, aulas de dança, professores... Mas estava seriamente empenhado na formação do próprio caráter. Seu pai queria que ele fosse um grande líder militar. Por isso, aos 4 anos, foi enviado para um campo militar, onde usava uma pequena armadura, além de uma espada. Sua piedosa mãe proporcionava-lhe uma fundamentada base cristã.


Com a idade de 15 anos, Luís decidiu-se pela vocação religiosa, renunciando a seu título de nobreza, apesar da dura resistência de seu pai. Aos 17 foi aceito como seminarista na Companhia de Jesus – Jesuítas. Era muito forte de coração, alimentado de intensas orações, práticas devocionais e penitenciais. Era muito dedicado nos estudos e na caridade. Dois anos mais tarde, é transferido para Roma, a fim de ingressar no noviciado.


Viveu 4 anos com os jesuítas e, nesse tempo, pode alimentar mais ainda em si a doação a Deus e à salvação do próximo. Foi com este propósito que Luís dedicou-se incessantemente a cuidar dos doentes atingidos por uma grave peste que tomara conta de Roma em 1590; milhares de pessoas foram afetadas. Luís morreu durante o 4º ano de Teologia, no dia 21 de junho de 1591, com apenas 23 anos de idade, tendo contraído a terrível doença. Foi declarado santo da Igreja em 1726.

São Luís Gonzaga é o considerado padroeiro da juventude, dos seminaristas e, mais recentemente, foi declarado como o protetor das vítimas de Aids.

Pensemos: o que levaria alguém a doar-se de tal forma para o bem do seu próximo, a ponto de carregar um doente no colo, mesmo sabendo que o contato com ele o contagiaria também? Assim são as coisas de Deus: chama quem ele quer para estar com ele e as envia a fazer coisas que para o mundo são totalmente sem lógica. Tira as mais diferentes pessoas, dos mais diferentes lugares, com as mais diferentes realidades e as congrega em um só lugar para que, juntas, edifiquem a Igreja de Jesus na Terra, conduzindo o povo à salvação.

Assim aconteceu com são Luís Gonzaga: deixou tudo o que tinha para doar-se ao projeto de amor por Deus oferecido. Ele possuía muitos bens, além de seu título de nobreza, o que podia fazer com que ele se sentisse feliz somente com isso. Mas Deus o chamou a ir além, a cuidar dos mais necessitados, a doar-se pela salvação de seu próximo.

Louvemos a Deus pela vida de são Luís Gonzaga e tomemos dele sua coragem, seu amor, seu desapego aos bens materiais, e seu abandono em si mesmo para um futuro encontro com Deus. Viva são Luís Gonzaga!


Fco. Adilton Gomes da Silva

(Propedêutico).



No dia 19/06, domingo da Solenidade da Santíssima Trindade, Pe. Rafhael, coord. de P.V da Arquidiocese celebrou Missa na Paróquia de S. Pedro em Barreira. Na ocasião falou da vocação sacerdotal e animou os jovens para um discernimento.

link: fotos

Encontro de preparação dos Seminaristas para o Estágio Pastoral Missionário


Na manhã de sábado (18), estiveram reunidos os seminaristas da Arquidiocese de Fortaleza das três casas de formação: Propedêutico, Filosofia e Teologia. O encontro faz parte da dimensão pastoral; da formação dos candidatos ao sacerdócio.

Durante o ano, os seminaristas coordenados pelo Pe. Francilêudo, da Equipe de Formação do Seminário de Teologia, se preparam em diversos momentos de formação. Dentre estes é o Estágio Pastoral Missionário que se realiza em uma determinada paróquia da Arquidiocese. Neste ano, o Estágio Pastoral será realizado de 10 a 16 de julho, na cidade de Chorozinho-CE, na paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus.

O assesor do encontro foi Pe. Justino, missionário comboniano, que partilhou com o grupo a importância da Sagrada Escritura nas Santas Missões. O evento teve uma pequena pausa para o lanche e depois prosseguiu com a apresentação da paróquia que irá receber os seminaristas para o Estágio Missionário. A apresentação da Paróquia (as boas-vindas) foi feita por Pe. Bruno Xavier e pelo Diácono Francinaldo.

O evento contou ainda com a presença do bispo auxiliar Dom José Luiz que, como missionário Redentorista, partilhou a riqueza de sua experiência nas missões e convidou os seminaristas a abrirem o coração para o encontro com o outro. É, pois, nas visitas às casas os que os missionários também serão visitados pela experiência pessoal e pelo testemunho do dia–a-dia dos filhos de Deus espalhados pelo mundo.

15 de jun. de 2011

Mês vocacional

Amados irmãos no Presbitério

Párocos e Vigários Paroquiais responsáveis por Áreas Pastorais

Equipes Paroquiais de Pastoral Vocacional

Irmãos e Irmãs em Cristo Jesus


Em sua Carta para o dia Mundial de Oração pelas Vocações, de maio próximo passado, o Santo Padre, Bento XVI, lembrou a todos nós a importância e o cuidado que toda a Igreja deve ter no empenho de “promover as vocações na Igreja Local”. Assim reafirmamos com o Papa que a urgência e o zelo por todas as vocações devem sempre estar muito perto de nosso coração e devem animar o exercício de nosso ministério e toda nossa vida de Igreja.

Com a aproximação do Mês Vocacional queremos mais uma vez incentivar a realização de atividades especiais em sua comunidade por ocasião do mesmo, seguindo assim preciosa tradição de nossa Igreja do Brasil em que o mês de agosto é dedicado à oração e animação pelas vocações.

A Igreja nos convida a celebrarmos o MÊS VOCACIONAL, e por isso pedimos aos senhores párocos e vigários paroquiais responsáveis por Áreas Pastorais, às nossas Equipes Paroquiais de Pastoral Vocacional e todos os Grupos, Pastorais, Movimentos, Serviços, Novas Comunidades que animem e celebrem esse mês em suas respectivas comunidades. O mesmo pode e deve ser realizado nas nossas Escolas, uma vez que dentre as crianças e jovens que aí estudam pode haver consigo germes vocacionais.

Neste mês, de acordo com cada realidade, poderão ser realizadas: Hora Santa pelas vocações, Adoração ao Santíssimo Sacramento em favor das vocações, ressaltar a vocação celebrada naquela semana nas intenções das Missas dominicais, enfim. Além disso, foram entregues aos Vigários Episcopais alguns livrinhos, produzidos pelo Regional Nordeste I da CNBB – Ceará, com celebrações para o mês vocacional, e que deverão ser distribuídos pelas Paróquias e Áreas Pastorais, e que também podem ser adquiridos com a Coordenação da PV na Arquidiocese ou mesmo reproduzidos de acordo com a necessidade de cada local.

Na proximidade do Mês de Agosto mais algum material estará disponível no Site da Arquidiocese e no Blog da Pastoral Vocacional (pastoralvocacionalfor@bogspot.com).

No ensejo colocamo-nos à disposição daqueles que desejem iniciar um serviço de pastoral vocacional em sua comunidade ou grupo e daqueles que desejem encaminhar os jovens para o processo de discernimento vocacional para o ministério ordenado.

Louvamos agradecemos ao Senhor da Messe e Pastor do Rebanho por todas as vocações e auguramos um fecundo mês vocacional implorando as bênçãos de nosso Bom Deus, em Jesus e Maria,

Fortaleza, 13 de junho de 2011.

Memória Litúrgica de Sto. Antônio

Pe. Rafhael Silva Maciel

Coordenador Arquidiocesano da Pastoral Vocacional.

II JORNADA VOCACIONAL ARQUIDIOCESANA

Dia 27 de Agosto 2011

A partir das 14h

Quadra do Colégio Piamarta – Montese

(ao lado da Igreja de Nazaré – Montese – Fortaleza)

(maiores informação no Site da Arquidiocese e no Blog da PV)

Nesta ocasião termos diversas atrações artísticas religiosas – música e dança, pregação, com Dom José Luiz, testemunhos vocacionais, momento de interação dos jovens, enfim. Logo após o início, às 14h30min haverá a Celebração de abertura, com a Missa pelas Vocações presidida pelo nosso Arcebispo Dom José Antonio.

Pedimos aos responsáveis que animem de modo especial os grupos de jovens e outros tantos grupos que estão sob sua responsabilidade para organizarem suas caravanas e participarem deste momento especial de nossa Igreja Arquidiocesana. Queremos convidar e animar especialmente os jovens que estão nos grupos de preparação para a Crisma, para estarem conosco nesta festa vocacional – eles são fonte viva de renovação da Igreja.

Com a vivência deste Mês Vocacional e da Jornada Vocaconal, queremos lembrar a todos que a animação vocacional é tarefa pessoal e comunitária, por isso contamos com seu valioso apoio espiritual e material. Daí as 03 grandes tarefas da Pastoral Vocacional em nossas comunidades: 01. Oração pelas vocações; 02. Animação, incentivo e ajuda no discernimento das vocações; 03. Ajuda material para nossos Seminários.

No ensejo colocamo-nos mais uma vez à disposição daqueles que desejem iniciar um serviço de pastoral vocacional em sua comunidade ou grupo e daqueles que desejem encaminhar os jovens para o processo de discernimento vocacional para o ministério ordenado.

Louvamos agradecemos ao Senhor da Messe e Pastor do Rebanho por todas as vocações e auguramos um fecundo mês vocacional implorando as bênçãos de nosso Bom Deus, em Jesus e Maria,

Fortaleza, 13 de junho de 2010.

Memória de Litúrgica de Sto. Antônio

Pe. Rafhael Silva Maciel

Coordenador Arquidiocesano da Pastoral Vocacional.

13 de jun. de 2011

Acontecerá neste próximo final de semana (18 e 19 de junho) o IV Encontro Vocacional Diocesano de 2011.


Local:

Seminário Dom Aloísio Lorscheider - Propedêutico

Rua Prof. Paulo Lopes, 122 – 60.510-395 Henrique Jorge / Fone: (85) 3290-1045

Reitor e Coordenador da Pastoral Vocacional da Arquidiocese

Pe. Rafhael Silva Maciel


Os jovens interessados devem procurar o seu pároco e estar engajados nas atividades da pastoral paroquial. E na Região Episcopal devem procurar o padre responsável pela PV na sua respectiva Região:


REM S. José – Pe. Rafhael
REM Bom Jesus – Pe. Francisco Neto (Bom Jardim)
REM Sagrada Família – Pe. Leonardo (Tabatinga)
REM N. S. Prazeres – Pe. Henrique (Icaraí/Tabuba)
REM N. S. Assunção – Pe. Marcos Oliveira (A. Bezerra)
REM N. S. Conceição – Pe. Josieldo (N. S. Glória)
RE Praia S. Pedro e S. Paulo – Pe. Robério (Aquiraz) e Pe. Adalgisio (Parajuru)
RE Serra – Pe. Martinho (Baturité)
RE Sertão – Pe. Dimas (Vig. Episcopal/ Paramoti)

Seminário Propedêutico: (85) 3290.1045 ou 3290 7694.

12 de jun. de 2011

“Sempre renovada Igreja de Cristo!”


Vivemos todos os anos no final do Tempo Pascal a Solenidade da Ascensão de Jesus ao céu e o dom do Espírito Santo em Pentecostes.

Com o dom do Espírito Santo aos seus discípulos, Jesus inaugurou o tempo da Igreja: comunidade fraterna à qual Ele mesmo se faz presente até o fim dos tempos e pela qual realiza o desígnio salvador do Pai para o mundo, levando Seu Evangelho a toda criatura.

Vivendo esta realidade na Liturgia, a mesma Igreja se renova em sua vida e missão, realidade magnífica do Amor de Deus que faz Jesus contemporâneo na História da Humanidade. Assim o encontro com Cristo se realiza pela Igreja.

Manifesta-se sempre nova a Igreja de Cristo pela ação do Senhor que com ela está todos os dias até o fim dos tempos.

A Igreja no Brasil se propõe novas Diretrizes para a Ação Evangelizadora. Fruto de uma avaliação nas comunidades espalhadas por todas as regiões do Brasil. Fruto de oração, reflexão e discernimento pelos bispos reunidos em Assembléia Geral em Aparecida SP nos dias 4 a 13 de maio passado.

A força viva do Espírito do Senhor está em sua Igreja e a faz sempre juvenil na vida e na missão para oferecer a todo o mundo, por vezes cansado, perplexo e descrente de suas capacidades de solução de todos os problemas da vida, novo sopro vital, novas esperanças e energias de amor no Senhor vencedor do mal e da morte, na ressurreição que rompe as barreiras para a eternidade.

Assim se repropõe o Objetivo Geral da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil: “Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo.”

E deste Objetivo Geral que condensa a compreensão de sua vida e missão, sabe que: “Fiel a Jesus Cristo, ao Verbo de Deus, missionário do Pai (Jo 5,37; Jo 20,21), que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14), a Igreja no Brasil, ao mesmo tempo em que escuta e acolhe a voz do Espírito Santo, reafirma a importância de conhecer a realidade e de traçar metas específicas para a ação evangelizadora à luz da Sagrada Escritura e da Tradição. Desde o Plano de Emergência, a Igreja no Brasil não interrompeu o rico processo de planejamento pastoral, elaborando diretrizes e planos, tendo em vista corresponder melhor à ação do Espírito numa realidade em constante transformação. Deseja, mais uma vez, contemplar o cotidiano do povo brasileiro, notadamente dos mais sofridos, voltar às fontes desta mesma fé e indicar caminhos a serem trilhados.” (DGAE 1)

Seu ponto de partida não poderia ser outro, que o Senhor Jesus. Somente de Jesus vivo em sua Igreja, pela ação do Espírito Santo, poderá ser o que é e realizar sua missão.

“Toda ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e o Reino do Pai. Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso pensar e sentir. Nele, com Ele e a partir d’Ele mergulhamos no mistério trinitário, construindo nossa vida pessoal e comunitária. Nisto se manifesta nosso discipulado-missionário: contemplamos Jesus Cristo presente e atuante em meio à realidade, compreendemos a realidade à sua luz e com ela nos relacionamos no firme desejo de que nosso olhar, ser e agir sejam reflexos do seguimento cada vez mais fiel ao Senhor Jesus. Não há, pois, como executar planejamentos pastorais sem antes pararmos e nos colocarmos diante de Jesus Cristo. Em atitude orante, contemplativa, fraterna e servidora, somos convocados a responder, antes de tudo a nós mesmos: quem é Jesus Cristo? (Mc 8,27-29). O que significa acolhê-lo, segui-lo e anunciá-lo? O que há em Jesus Cristo que desperta nosso fascínio, faz arder nosso coração (Lc 24,32), leva-nos a tudo deixar (Lc 5,8-11) e, mesmo diante das nossas limitações e vicissitudes, afirmar um incondicional amor a Ele (Jo 21,9-17)? A paixão por Jesus Cristo leva ao arrependimento, à contrição (Lc 24,47; At 2,36ss) e à verdadeira conversão pessoal e pastoral. Por isso, devemos sempre nos perguntar: estamos convencidos de que Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida? O que significa para nós, hoje, o Reino de Deus por Ele instaurado e comunicado?” (DGAE 5)

Assim a Igreja procura perceber com o olhar da fé AS MARCAS DO NOSSO TEMPO, para poder compreender as URGÊNCIAS DA AÇÃO EVANGELIZADORA e a elas responder com a coerência do Evangelho. “De nosso olhar como discípulos missionários sobre marcas de nosso tempo (Cap. II), confrontado com as urgências na ação evangelizadora (Cap. III), a partir de Jesus Cristo (Cap. I), derivam numerosos e complexos desafios pastorais. Em nosso imenso Brasil, as particularidades de cada contexto exigem que cada Igreja Particular responda a eles, a seu modo. Entretanto, em um mundo globalizado, além de características comuns da realidade brasileira em suas diferentes regiões, a fidelidade ao Evangelho no hoje de nosso tempo e o caráter indispensável do testemunho de unidade exigem uma ação orgânica em torno a alguns referenciais comuns. (DGAE 69)

Decorre disto o eixo centra das diretrizes evangelizadoras para toda a Igreja no Brasil, a busca de fazer acontecer uma Igreja em estado permanente de missão, casa da iniciação à vida cristã, lugar de animação da vida e da pastoral na Palavra de Deus, Igreja: comunidade de comunidades a serviço da vida plena para todos. Nesta mesma direção se encaminharão as orientações para a Igreja presente no Ceará, em suas nove dioceses, Regional NE1 da CNBB, e nossos planos pastorais em cada Diocese, nas paróquias e comunidades, movimentos e associações eclesiais.

Esperamos que, vivendo na comunhão em Cristo, tenhamos a força de Seu Espírito Santo, que fará de nós, Sua Igreja, capaz e rejuvenescida na vida divina que é dada ao mundo, e em nossa missão sempre renovada no ardor de levar a todos a Boa Nova do Senhor.

+ José Antonio Aparecido Tosi Marques Arcebispo de Fortaleza

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O 48º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

(15 DE MAIO DE 2011 - IV DOMINGO DE PÁSCOA)


Tema: "Propor as vocações na Igreja local"


Queridos irmãos e irmãs!

O 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 15 de Maio de 2011, IV Domingo de Páscoa, convida-nos a reflectir sobre o tema: "Propor as vocações na Igreja local". Há sessenta anos, o Venerável Papa Pio XII instituiu a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais. Depois, em muitas dioceses, foram fundadas pelos Bispos obras semelhantes, animadas por sacerdotes e leigos, correspondendo ao convite do Bom Pastor, quando, "ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, por andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor" e disse: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe" (Mt 9, 36-38).


A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Objecto particular da nossa atenção é o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9). Para começar, vê-se claramente que o primeiro acto foi a oração por eles: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contacto constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao "Dono da messe" quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs, quer nos cenáculos vocacionais.


O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: "Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens" (Mt 4, 19). Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos "sinais", que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação; por fim, "sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai" (Jo 13, 1), confiou-lhes o memorial da sua morte e ressurreição e, antes de subir ao Céu, enviou-os por todo o mundo com este mandato: "Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações" (Mt 28, 19).


A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes "Segue-Me!", é exigente e exaltante: convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino, segundo a lei do Evangelho: "Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas, se morrer, dá muito fruto" (Jo 12, 24); convida-as a sair da sua vontade fechada, da sua ideia de auto-realização, para embrenhar-se noutra vontade, a de Deus, deixando-se guiar por ela; faz-lhes viver em fraternidade, que nasce desta disponibilidade total a Deus (cf. Mt 12, 49-50) e se torna o sinal distintivo da comunidade de Jesus: "O sinal por que todos vos hão-de reconhecer como meus discípulos é terdes amor uns aos outros" (Jo 13, 35).


Também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo nos Sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d’Ele. Trata-se de uma verdadeira e própria escola de formação para quantos se preparam para o ministério sacerdotal e a vida consagrada, sob a orientação das autoridades eclesiásticas competentes. O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar a sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada; e a Igreja "é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais" (João Paulo II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 41). Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por "outras vozes" e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu "sim" a Deus e à Igreja. Da minha parte, sempre os encorajo como fiz quando escrevi aos que se decidiram entrar no Seminário: "Fizestes bem [em tomar essa decisão], porque os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade" (Carta aos Seminaristas, 18 de Outubro de 2010).


É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar, paroquial e associativo, sobretudo os adolescentes e os jovens – como Jesus fez com os discípulos – para maturarem uma amizade genuína e afectuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras; para compreenderem que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos; para viverem a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações. "Propor as vocações na Igreja local" significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida.


Dirijo-me particularmente a vós, queridos Irmãos no Episcopado. Para dar continuidade e difusão à vossa missão de salvação em Cristo, "promovam o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular as missionárias" (Decr. Christus Dominus, 15). O Senhor precisa da vossa colaboração, para que o seu chamamento possa chegar aos corações de quem Ele escolheu. Cuidadosamente escolhei os dinamizadores do Centro Diocesano de Vocações, instrumento precioso de promoção e organização da pastoral vocacional e da oração que a sustenta e garante a sua eficácia. Quero também recordar-vos, amados Irmãos Bispos, a solicitude da Igreja universal por uma distribuição equitativa dos sacerdotes no mundo. A vossa disponibilidade face a dioceses com escassez de vocações torna-se uma bênção de Deus para as vossas comunidades e constitui, para os fiéis, o testemunho de um serviço sacerdotal que se abre generosamente às necessidades da Igreja inteira.


O Concílio Vaticano II recordou, explicitamente, que o "dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover sobretudo mediante uma vida plenamente cristã" (Decr. Optatam totius, 2). Por isso, desejo dirigir uma fraterna saudação de especial encorajamento a quantos colaboram de vários modos nas paróquias com os sacerdotes. Em particular, dirijo-me àqueles que podem oferecer a própria contribuição para a pastoral das vocações: os sacerdotes, as famílias, os catequistas, os animadores. Aos sacerdotes recomendo que sejam capazes de dar um testemunho de comunhão com o Bispo e com os outros irmãos no sacerdócio, para garantirem o húmus vital aos novos rebentos de vocações sacerdotais. Que as famílias sejam "animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade" (Ibid., 2), capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada. Convictos da sua missão educativa, os catequistas e os animadores das associações católicas e dos movimentos eclesiais "de tal forma procurem cultivar o espírito dos adolescentes a si confiados, que eles possam sentir e seguir de bom grado a vocação divina" (Ibid., 2).


Queridos irmãos e irmãs, o vosso empenho na promoção e cuidado das vocações adquire plenitude de sentido e de eficácia pastoral, quando se realiza na unidade da Igreja e visa servir a comunhão. É por isso que todos os momentos da vida da comunidade eclesial – a catequese, os encontros de formação, a oração litúrgica, as peregrinações aos santuários – são uma ocasião preciosa para suscitar no Povo de Deus, em particular nos mais pequenos e nos jovens, o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamamento para o sacerdócio e a vida consagrada.


A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local. Invoquemos, com confiança e insistência, a ajuda da Virgem Maria, para que, seguindo o seu exemplo de acolhimento do plano divino da salvação e com a sua eficaz intercessão, se possa difundir no âmbito de cada comunidade a disponibilidade para dizer "sim" ao Senhor, que não cessa de chamar novos trabalhadores para a sua messe. Com estes votos, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.


Vaticano, 15 de Novembro de 2010.

PAPA BENTO XVI

10 de jun. de 2011

Iniciada preparação da II Jornada pelas Vocações na Arquidiocese

A Coordenação da Pastoral Vocacional da Arquidiocese, juntamente com a Equipe de organização da II Jornada Vocacional, está trabalhando a pleno vapor para que esta segunda jornada pelas vocações aconteça dentro do espírito missionário e alegre da juventude. Este ano, aproveitando a experiência que muitos jovens farão na Jornada Mundial da Juventude abordaremos o tema da Jornada: “enraizados e edificado em Cristo, firmes na fé”.

No dia 07 de junho, no Seminário Propedêutico, estiveram reunidos com o pe. Rafhael, representantes dos seminaristas e de algumas comunidades para o fechamento de algumas atividades e confirmação do local do evento.

A II Jornada Vocacional acontecerá na Quadra do Colégio Piamarta, no Montese, vizinho à Igreja de Nazaré. Será no dia 27 de agosto de 2011, a partir das 14h.

Já estão confirmadas as presenças da Comunidade Recado, Banda Kyrios Dei (Obra Lumen), e estão em vias de confirmação algumas atrações da Comunidade Shalom.

Também já estão garantidas as presenças de Dom José Antonio, presidindo a Missa se abertura, às 14h30min e a pregação com Dom José Luiz, além de testemunhos vocacionais.

Desde já, animamos os jovens e amigos as nossas Paróquias, Áreas Pastorais, Movimentos, Novas Comunidades, Serviços, Associações, Movimentos Familiares, Coroinhas, Acólitos, Pastoral da Crisma, Setor Juventude da Arquidiocese a se fazerem presentes à II Jornada Vocacional.

Pe. Rafhael

6 de jun. de 2011

Editorial - agosto 2010
“Pastoral Vocacional”

O mês de agosto, todos os anos nos recorda, como mês temático, a realidade das Vocações. Todos somos vocacionados, isto é, chamados por Deus.

Quando falamos de vocações, a primeira impressão que temos é de estamos falando dos sacerdotes, os padres e os bispos; ou ampliando um pouco mais, estamos nos referindo aos consagrados, religiosos, religiosas, missionários e missionárias. Mas, realmente quando se fala de vocação se refere ao chamado de Deus a toda pessoa humana: a primeira e fundamental vocação à vida. E nela o Senhor propõe a graça da fé, a participação da vida divina em seu Filho Jesus Cristo pelo dom do Espírito Santo. Esta é a vocação à santidade, a vocação cristã.

E assim recordava o Papa João Paulo II: "Na Carta apostólica Novo millennio ineunte eu convidei a fazer 'a programação pastoral no signo da santidade' para “exprimir a convicção de que, se o Batismo é um verdadeiro ingresso na santidade de Deus através da inserção em Cristo e da in-habitação de seu Espírito, seria um contra-senso contentar-se com uma vida medíocre, vivida sob a bandeira de uma ética minimalista e de uma religiosidade superficial... E' hora de repropor a todos, com convicção, esta «medida alta» da vida cristã ordinária: toda a vida da comunidade eclesial e das famílias cristãs deve se orientar nessa direção (NMI 31)".

E o Papa Bento XVI na Audiência Geral de 23 de novembro de 2005: “2. Deus "escolheu-nos em Cristo" (Ef 1, 4): é a nossa vocação à santidade e à filiação adotiva e, por conseguinte, à fraternidade com Cristo. Este dom, que transforma radicalmente o nosso estado de criaturas, é-nos oferecido "por meio de Jesus Cristo" (v. 5), uma obra que entra no grande projeto salvífico divino, naquela amorosa "benevolência da vontade" (v. 5) do Pai que o Apóstolo com emoção está a completar.”

Dever primário da Igreja é dar acompanhamento aos cristãos pelos caminhos da santidade, afim de que, iluminados pela inteligência da fé, aprendam a conhecer e a contemplar o Rosto de Cristo e a redescobrir nele a própria identidade autêntica e a missão que o Senhor confia a cada um. Dessa forma, eles são “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo como pedra angular o mesmo Cristo Jesus. Nele, toda construção se ergue harmoniosamente para ser um templo santo no Senhor” (Ef 2-20-21).

Todos somos chamados – vocacionados à santidade. Sem este alicerce nada se pode construir, nenhuma outra específica vocação, estado de vida ou profissão. Será como querer construir uma casa sem alicerces; será ela destinada à ruína. Assim o próprio Jesus chamou a atenção de seus ouvintes quando falou da casa construída sobre a areia ou sobre a rocha (cf. Mt. 7, 21-27).

Toda vocação na Igreja está a serviço da santidade; todavia algumas, como a vocação ao ministério ordenado (dos sacerdotes) e a vida consagrada, o fazem de modo todo singular.

“A condição do discípulo brota de Jesus Cristo como de sua fonte, pela fé e pelo batismo, e cresce na Igreja, comunidade onde todos os seus membros adquirem igual dignidade, participam de diversos ministérios e carismas. Desse modo, realiza-se na Igreja a forma própria e específica de viver a santidade batismal a serviço do Reino de Deus.” (D Ap 84)

Sem a vivência da vocação à santidade nenhum estado de vida tem verdadeiro sentido e consistência. Tudo se torna aparência vazia.

Se a Vocação à santidade é para todos, também é dever de todos, na Igreja, a promoção das mesmas vocações, especialmente para o Sacerdócio e a Vida Consagrada.

Retomamos também neste mês das Vocações a Pastoral Vocacional em nossa Arquidiocese. Ela deverá estar presente em todas as Paróquias e Comunidades, com uma Equipe Paroquial de Pastoral Vocacional.

Seu primeiro trabalho será de, sob a Coordenação Arquidiocesana de Pastoral Vocacional, promover um clima permanente de oração pelas vocações em toda a Igreja Arquidiocesana. Foi o próprio Jesus quem deu esta ordem: "A messe é grande e os operários são poucos; pedi ao Senhor da messe que envie operários para a Sua messe." (Mt. 9, 37-38)

Além disto, a Pastoral Vocacional fará o acompanhamento daqueles que se apresentarem como vocacionados e os encaminhará para um discernimento da sua vocação e amadurecimento da mesma, junto aos Seminários e Congregações Religiosas.

Por fim será também ação das Equipes Paroquiais de Pastoral Vocacional a promoção junto às comunidades do apoio econômico para a Formação dos candidatos ao Sacerdócio em nossos Seminários.

A Pastoral Vocacional será uma ação conjunta e bem coordenada em toda a Arquidiocese. Nenhum sacerdote no ministério pastoral, nenhuma comunidade eclesial de nossa Arquidiocese, poderá se eximir da responsabilidade de aderir com pleno coração e disposição à promoção dos futuros pastores de nossa Igreja – nosso dever conjunto. Operários para a messe e pastores para o rebanho.


+ José Antonio Aparecido Tosi Marques
Arcebispo de Fortaleza

5 de jun. de 2011

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