Juventude

Cardeal do Vaticano participa de encontro sobre Juventude e Fé

Jovens Conectados

Divulgação
O evento contará com a presença do presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko
A Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB, realizará, de 29 de novembro a 2 de dezembro de 2012, em Brasília (DF), o Encontro Nacional de Assessores da Pastoral Juvenil. A temática do evento é “A Juventude no Ano da Fé” e buscará auxiliar os assessores na missão de acompanhar os jovens na educação da fé, por conta do “Ano da Fé”, proposto pelo Papa Bento XVI.

De acordo com o assessor nacional da Comissão para Juventude, padre Carlos Sávio Costa, o evento acontecerá em preparação a dois grandes momentos de 2013, voltados à juventude: a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, e a Campanha da Fraternidade.


Além disso, contará com a presença do presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko, do núncio apostólico no Brasil, Dom Giovanne D’Aniello, do secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, e do diretor geral do Comitê Organizador Local Rio 2013 (COL Rio 2013), monsenhor Joel Portella. Também farão colocações durante o evento o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro, e o Arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha.


Com o objetivo de melhor consolidar a evangelização da juventude no país por meio dos valores humanos, cristãos e éticos e de contribuir com os assessores na missão de acompanhar a juventude, participarão os responsáveis adultos das pastorais, movimentos, congregações e comunidade que trabalham com jovens.

O tema do evento foi escolhido dentro da proposta do "Ano da Fé”, convocado pelo Papa Bento XVI. “A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) faz parte do calendário para o Ano da Fé. Portanto, vemos a atenção do Papa com os jovens. Com isso, precisamos ajudar os assessores adultos que acompanham os jovens para que estes respondam ao convite do Santo Padre a respeito do Ano da Fé”, afirmou padre Sávio, ao mencionar a proposta para o período que teve início em todo mundo, no último dia 11 de outubro.

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SER SANTO É SABER FAZER ESCOLHAS NOBRES



Conteúdo enviado pelo internauta Rodrigo Stankevicz
publicado no site da canção nova

Não há, no mundo, nada que satisfaça as expectativas do coração de um jovem; nele, tudo é vão e passageiro. Um jovem feliz é aquele que busca, constantemente, suas respostas e anseios mais íntimos no coração de Cristo. Somente no lado aberto do Senhor pode-se encontrar toda riqueza espiritual e sentido para as aspirações.
Santo Agostinho refletia sobre isso: “Fizeste-nos para Ti e inquieto está nosso coração enquanto não repousa em Ti.” O coração do ser humano repousará alegremente, somente na eternidade, onde Deus será tudo em todos. Assim sendo, tudo que se refere às coisas desse mundo não pode, nem de longe, preencher o coração de um filho do Senhor.
Nossa alma é grande demais; só um Deus imenso pode preenchê-la. Por isso, não podemos deixar os rumores do mundo invadir nosso coração, ditando nosso modo de vida. Na atualidade, o mundo olha o jovem como mero consumidor, descartando todos seus talentos e virtudes, a ponto de torná-lo escravo do consumo. Se seguirmos o modismo, os lançamentos que nos trazem satisfação, acumularemos dívidas sobre dívidas, mas, nem assim, seremos felizes. Tudo em nome da satisfação imediata. No entanto, pouco  tempo depois, lá vamos nós às compras novamente. Então, compraremos o celular mais moderno, a calça e o tênis que estão em evidência, a tecnologia mais avançada. Não obstante, os jovens são bombardeados, diariamente, com propagandas apelativas, cada qual com sua estratégia e psicologia, tudo para atrair a clientela mais consumista do mundo: os jovens brasileiros.
Deveríamos investir nosso tempo e dinheiro também em prol dos necessitados como recomenda a Igreja: “O quinto mandamento – ajudar a Igreja em suas necessidades – recorda aos fiéis que eles devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades” (CIC – 2043).
Desse modo, enganamo-nos achando que as compras nos fazem felizes; pelo contrário, são paliativos para amenizar nossas angústias e decepções, tristezas e ressentimentos. Contudo, as novas gerações, cada vez com mais frequência, trocam os templos sagrados pelos shopping centers. Há de se ter tempo também para o culto a Deus, pois o domingo, mais do que um dia de lazer, é o dia dedicado ao Senhor. Vejamos o que o Catecismo da Igreja Católica nos ensina: “O domingo é um tempo de reflexão, de silêncio, de cultura e meditação que favorecem o crescimento da vida interior cristã” (inciso CIC – 2186).
Enquanto o próprio jovem não se convencer de que ele é muito mais importante do que um tênis de marca, um celular da moda ou um vídeo-game atual, essa situação não mudará, e ele continuará vivendo uma vida vazia e sem sentido. Urge a necessidade de uma metanóia; mais do que isso, é preciso se deixar transformar pelo Espírito Santo de Deus, ouvindo-o e seguindo, com docilidade, suas orientações, pois Deus fala a quem quer ouvir e ouve quem está disposto a mudar.
“O coração do ser humano repousará alegremente, somente na eternidade, onde Deus será tudo em todos”
Todavia, muitas pessoas costumam apresentar a crise do “ter” e do “ser”, ou seja, já não diferenciam essas duas situações. Os valores do mundo sempre nos motivarão a buscar o “ter” em nossa vida. Dizem que, quanto mais temos, melhores somos, porque, assim, teremos status diante da sociedade; estaremos incluídos numa determinada “tribo”, etc. Porém, os valores pregados por Jesus vão, justamente, na contramão desses pensamentos perversos. O Senhor nos pede para valorizarmos o “ser” filho de Deus, o “ser” uma pessoa de caráter, digna, honrosa, pois esses valores não estão à venda; somente Deus pode proporcioná-los a nós. Por outro lado, não podemos achar que o “ser”e o “ter” são tão opostos a ponto de não haver um ponto de equilíbrio entre ambos. Confúcio, filósofo chinês, dizia que “a virtude está no meio”. Então, nos esforcemos para buscar o equilíbrio em todas as nossas atitudes.
Finalmente, não tenhamos medo de, por ventura, nos sentirmos excluídos de um grupo pelo fato de não termos determinado calçado, roupa ou eletrônico; apoiemos nossa vida nas coisas que não passam, como a Palavra de Deus, a Eucaristia, os valores cristãos.
Podemos até ter uma grande satisfação ao comprar certo produto, porém será algo instantâneo, que não gerará vida em nós.
“Jovens, sois fortes e vencestes o maligno” (cf. I Jo 2,14). Essa característica da identidade do jovem cristão basta para iluminar suas decisões. Se são fortes, podem vencer , tranquilamente, todas as barreiras impostas pelo consumismo sustentado pela sociedade moderna. Quem sabe sobre sua salvação é você mesmo, portanto, assuma sua identidade até as últimas consequências, pois ser santo significa saber fazer escolhas nobres.

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“A juventude é presente de Deus para a Igreja e a sociedade de hoje”, afirmam bispos referenciais"


A juventude não é só o futuro, mas o presente de Deus para a Igreja e a sociedade de hoje. Inspirados e movidos por esta afirmação, os Bispos Referenciais da Juventude, dos 17 Regionais da CNBB, se reuniram no começo desta semana para avaliar a caminhada e traçar metas e projetos para a Evangelização dos Jovens.
“Hoje se fala muito de juventude, é importante se pensar na juventude como presente como aquela que faz história”, afirma dom Nelson Francelino, bispo auxiliar do Rio de Janeiro e referencial pela Juventude no Regional Leste 1 da CNBB (Rio de Janeiro). Este encontro, segundo ele, é importante porque cada um se deslocou de lugares diversos, justamente para pensar e iluminar uma linha de evangelização para a juventude, que hoje está ameaçada, angustiada, perplexa, diante de tantos modelos econômicos e sociais que não respondem aos seus horizontes. “Nós temos muito para acrescentar e aproveitar deste momento histórico e fecundo para a Igreja no Brasil que é a JMJ”, completou dom Francelino.
À luz do 21º Plano Pastoral do Secretariado Geral 2012-2015, dom Eduardo Pinheiro da Silva, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, conduziu junto com seus assessores: padre Carlos Sávio da Costa e padre Antônio Ramos do Prado, momentos de reflexão e partilha entre os bispos presentes.
“Nossa reunião foi muito boa pela colegialidade episcopal representando a juventude, e por tratarmos de assuntos que falam da evangelização dos jovens, grande desafio da Igreja de hoje e do futuro”, disse dom José Valmor César, bispo referencial da Juventude no Regional Nordeste 3 da CNBB (Bahia e Sergipe). “Os jovens estão em nosso coração, e cada um de nós aqui, queremos que eles estejam no coração de toda a Igreja no Brasil”, destacou.
A Jornada Mundial da Juventude e, também, a Semana Missionária e o projeto Bote Fé, que acontecem por todo o país, foram assuntos abordados no segundo dia de reunião.
Para dom Antônio Emídio Vilar, bispo referencial do Regional Oeste 2 da CNBB (Mato Grosso),  momentos como este são importantes para “organizar o Setor Juventude em seus vários seguimentos, em preparação também para a JMJ, já com a peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora acontecendo por todo o país, além de ter um olhar para a juventude que é o rosto sempre renovado da Igreja e que vai de encontro ao mundo que se adapta, que sempre tem uma nova linguagem”.
Os “Jovens Conectados” estiveram presentes na reunião. Quatro representantes do grupo que é responsável pela parte de Comunicação da Comissão para a Juventude da CNBB, fizeram uma apresentação mostrando o alcance, missão e desafios do projeto que tem como objetivo traduzir a vida e missão da Igreja numa linguagem jovem, através das diversas mídias sociais existentes.
Dom Frei Irineu Gassen, bispo referencial do Regional Sul 3 (Rio Grande do Sul), fez sua avaliação ao final do encontro e disse que “participar destas reuniões se torna cada vez mais importante, a evangelização do jovem está se tornando prioridade em todas as dioceses e paróquias no Brasil, de modo que não estamos mais falando de uma pastoral do futuro, mas sim que resposta nós vamos dar aos jovens que hoje procuram no Evangelho o seu caminho.  Portanto com as palestras, partilhas, trocas de experiências, formações e informações por parte da CNBB é de suma importância para nós, e teremos possivelmente neste ano mais duas reuniões, com a urgência da Jornada Mundial da Juventude e da Campanha da Fraternidade do próximo ano, teremos muito que refletir e partilhar, que o Espírito Santo seja nossa força”, finalizou.

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Santidade e Namoro


Os jovens tem muitas dúvidas a respeito do namoro, por exemplo: qual a idade certa para começar a namorar? Para essa pergunta poderiam surgir varias respostas, já que os jovens estão começando a namorar cada vez mais cedo, talvez pelo incentivo da mídia ou por cobrança dos amigos .
Mas a verdade é que não existe idade certa paranamorar, o importante é saber o porque você deseja namorar. Um namoro, de forma alguma, pode ser um mero passa tempo ou uma “aventura” ou porque você não quer ficar sozinho, mas tem que ser um tempo de conhecimento.
Um jovem só está pronto para o namoro quando ele começa a pensar em casamento. Isso mesmo! Em casamento! Mesmo que ele esteja longe. Nada tem sentido sem uma meta.
E, quando falamos em conhecimento, nos referimos ao descobrimento dos sentimentos de um pelo outro e não o conhecimento físico, pois o namoro não é lugar de viver uma vida sexual.
Devemos saber jovem, que o ato sexual é algo belo e criado por Deus, para ser vivido exclusivamente no casamento, entenda o sexo não é pecado, mas, se for realizado fora ou antes do casamento se torna pecado.
E ainda o sexo imaturo traz várias conseqüências como: gravidez indesejada, um possível aborto, risco de contrair doenças, fora o trauma que pode acompanhar tanto a mulher como o homem para a vida toda.
No namoro não existe ainda um compromisso “até que a morte os separe” é por isso que o sexo não pode ser vivido no namoro nem no noivado. Se você apanhar e comer uma fruta ainda verde, ela vai fazer mal a você, e se estragará. Se você viver a vida sexual antes do casamento, você só terá problemas e não alegrias.
São Paulo nos ensina: “a mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence a seu marido. E também o marido não pode dispor de seu corpo ele pertence a sua esposa”. (1 cor 7,4) Paulo não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado e nem que o corpo do noivo pertence a noiva, a união sexual só tem sentido dentro do casamento.
Eu e minha esposa, vivenciamos isso com muita alegria, namoramos durante 3 anos e nos casamos, sofremos muito e confesso que foi difícil, mas Deus nos deu a graça de lutar e principalmente de se levantar em cada queda. e o que nos dava mais força era a oração, a consagração que fizemos a sagrada família e principalmente a eucaristia. Sem isso, jovem, é impossível de viver um namoro santo, Hoje estamos casados à 4 anos e 3 meses e estamos experimentando toda a alegria que Deus preparou para nós. E proclamamos:
É POSSÍVEL VIVER A CASTIDADE NO NAMORO MESMO COM TODO O MUNDO DIZENDO O CONTRÁRIO E COM VALORES TOTALMENTE OPOSTOS DA VONTADE DE DEUS.
Lembre-se, você é amado por Deus e tem grande valor, e hoje Ele te convida a viver segundo a Sua vontade, sendo santo como Ele é.
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O jovem como solução 


Na primeira viagem do Papa Bento XVI fez à América Latina, por ocasião da realização da V Conferência da América Latina e do Caribe, quando nós brasileiros tivemos o privilégio e alegria de acolhê-lo, em Aparecida, no Santuário Nacional, falou para a juventude. Foi no dia 10 de maio de 2007, que o Sumo Pontífice se dirigiu aos jovens do Brasil, no Estádio do Pacaembu, com a seguinte frase, logo no início do seu discurso: “Desejei ardentemente encontrar-me convosco nesta primeira viagem à América Latina”. E diz também com veemência: “São vocês que vão traçar os rumos desta nova etapa da humanidade” e ainda acrescentou: “Por isso eu vos envio para a grande missão de evangelizar os jovens, que andam por este mundo errantes, como ovelhas sem pastor. Sede apóstolos dos jovens”.  E o Papa fez uma afirmação extremamente oportuna, ao encorajar nossa juventude, muito amada por Deus: “Sem o rosto jovem a Igreja se apresentaria desfigurada”.
Na Igreja tivemos a força de uma figura humana fascinada por Deus e suas criaturas, que exerceu tal fascínio vendo Deus através da juventude empobrecida do seu tempo. Trata-se do dom maravilhoso de São João Bosco, italiano de Turim (1815-1888), uma das pessoas mais populares da nossa civilização cristã. Seu grande e maior legado foi de se preocupar com a educação integral dos jovens, num tempo em que essa porção da sociedade começava a ser profundamente atingida por perigos de toda natureza; quis ele ser apóstolos dos jovens. Para bem desempenhar sua missão libertadora em favor dessa gente tão querida por Deus, jamais lhe faltaram sabedoria e dons humanos e sobrenaturais. Jesus, o bom Pastor, iluminou sua inteligência e a modelou, de modo que, foi levado a conhecer e a amar o Senhor, como tão bem expressa o Salmo: “Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz da vossa face” (Sl 4, 7).
Ele pensava de ser sacerdote e sempre afirmava: “Quando crescer quero ser sacerdote para tomar conta dos meninos. Os meninos são bons; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles”. A Divina Providência atendeu os seus anseios. Em 1835 entrou para o seminário de Chieri, perto de Turim, Itália.
Ordenado Sacerdote no dia 05.06 1841, logo deu provas do seu zelo apostólico. No dia 8 de dezembro do mesmo ano iniciou o seu apostolado juvenil em Turim, catequizando um humilde rapaz de nome Bartolomeu Garelli. É aí que iniciou a origem de sua grande obra, que nós a conhecemos como os oratórios salesianos destinados aos jovens pobres, em tempos difíceis. Sua intenção era de ampará-los, preservando-os da ignorância religiosa e de todo tipo mal que os envolviam. Em 1846 estabeleceu-se definitivamente em Valdocco, bairro de Turim, onde fundou o Oratório de São Francisco de Sales. Ao oratório juntou uma escola profissional, depois um ginásio, um internato etc. Em 1855 deu o nome de Salesianos aos seus colaboradores, fundando assim, em 1859, com os seus jovens salesianos a Sociedade ou Congregação Salesiana, que para eles foi pai e guia no caminho da salvação, sempre pronto a prevenir em vez de reprimir. Criou ainda a Associação dos Cooperadores Salesianos, como prodígio da providência divina. Podemos, evidentemente, contemplar todo trabalho de Dom Bosco como hino de louvor, com um poema de Deus Pai, que tem sua razão ser, na firmeza de sua fé, esperança e caridade.
Amou em profundidade a criatura humana, com um carinho especial para com os jovens de seu tempo, a ponto de sensibilizá-los através de seus pensamentos e frases, a saber: “Basta que sejam jovens para que eu vos ame”.“Prometi a Deus que até meu último suspiro seria para os jovens.”“O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele”“Ganhai o coração dos jovens por meio do amor”“A música dos jovens se escuta com o coração, não com os ouvidos.”
O método educativo e apostólico de Dom Bosco se inspirou num humanismo cristão, buscando motivações e energia nas fontes da sabedoria evangélica, de partilhar em tudo a vida dos jovens; para isto concretizou seu desejo, abrindo escolas de alfabetização, artesanato, casas de hospedagem, ambiente de diversão, com catequese e qualificação profissional. E é exatamente por isso que a Igreja reza: “Ó Deus que suscitastes São João Bosco para educador e pai dos adolescentes, fazei que, inflamados da mesma caridade, procuremos a salvação de nossos irmãos” (Missal Romano, pg. 546).
O uso didático de suas frases e pensamentos, relacionados aos meninos pobres dos oratórios, padres e irmãs, que se tornaram seus parceiros e colaboradores, foram de uma vitalidade tal, que o tornou um extraordinário benfeitor da humanidade. Embora os seus pensamentos sejam do século XIX, os temos como atuais e profundamente carregados de sabedoria, demonstrando o imenso carinho que Dom Bosco nutriu pelos jovens. Tratando-os jamais como um problema, mas como uma solução, tornando-se patrimônio da humanidade, na sua larga visão do mundo, dentro de uma realidade desafiadora, olhando para o futuro.
De estatura atlética, memória descomunal, inclinado à música e a arte, Dom Bosco tinha uma linguagem fácil, espírito de liderança, além de ser um escritor de raríssima qualidade.  O grande apóstolo da juventude partiu para o céu aos 31 de janeiro de 1888, na cidade de Turim, deixando indelevelmente sua marca espalhada por diversos países da Europa e da América. Sua vida e seu ideal perseguido foi o do amor ao próximo, como costumava afirmar que Deus o chamou e o colocou no mundo, não para viver para si e sim para Ele, através do próximo, vendo com os próprios olhos sua obra crescer e prosperar. Ele mesmo enviou seus filhos salesianos em 1883, para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, de ensino fundamental. A segunda casa dos filhos de Dom Bosco, foi em 1886, com a fundação do Liceu Coração de Jesus, na cidade de São Paulo.
Homem que marcou em profundidade uma época, até mesmo com visões e sonhos. Ele que viveu na Itália, teve visões reveladoras, inclusive o grande sonho que viria a ser revelado, tornando-se realmente importante nas últimas decisões de Juscelino Kubitschek, no que diz respeito a construção da Capital Federal no Planalto Central. No seu sonho, revelou que foi arrebatado pelos anjos, entre os paralelos 15º e 20º graus, onde havia uma enseada bastante extensa e larga, partindo de um ponto onde se formava um lago. Eis o sonho do Dom Bosco, verdade ou não, a cidade de Brasília, tornou-se realidade.
Fonte: Pe Geovane Saraiva, Pároco de Santo Afonso

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Castidade não é para anjos

A castidade não é para anjos, é para nós que queremos viver o caminho do Senhor. Existem meios, maneiras, de você conseguir essa graça. A busca pela santidade será até o fim da vida, nunca estaremos prontos.
O termo “castidade”, no Catecismo da Igreja Católica, é a integração da sexualidade na pessoa. Só isso? Só, mas dentro dessa definição existe um mundo de descobertas. A sexualidade é mais do que um órgão genital. Escutamos muito sobre sexo, pornografia, libertinagem com o corpo… Hoje, homens e mulheres são vistos como objetos pela sociedade, pelas novelas, por exemplo. Isso vai contra a nossa natureza, pois viemos do amor e da bondade.
Precisamos escolher o caminho de Deus para encontrar a verdadeira felicidade. É feliz aquele que espera no Senhor! Só é feliz por completo aquele que vive intensamente, – mesmo que lutando, caindo e levantando –, em Deus. Apenas satisfazendo os nossos prazeres seremos infelizes. Você acha que sexo com vários parceiros fará de você uma pessoa feliz? Se pensa assim, está enganado. A castidade é uma porta aberta para nos conhecermos e ficarmos felizes com nós mesmos e com os outros. Você é amado por Deus, Ele quis você antes do seu pai e da sua mãe. Honre o Seu amor!
A castidade parte de viver o verdadeiro amor. Precisamos recuperar a beleza da criação. Depois de ter criado tudo na terra, Deus Pai viu que era bom que o homem tivesse uma mulher (cf. Gênesis 1, 25-31). O Senhor criou o homem e a mulher para se amarem e se respeitarem um ao outro, não para um se aproveitar do outro. A sexualidade vai muito além do que as novelas e a mídia passam. As coisas que se referem ao sexo não são erradas e impuras. Hoje eu quero que você saiba da importância da castidade, que saiba que é algo lindo que você pode viver!
No Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 2341-2345, diz assim:
“A virtude da castidade é comandada pela virtude cardeal da temperança, que tem em vista fazer depender da razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana. O domínio de si mesmo é um trabalho a longo prazo. Nunca deve ser considerado definitivamente adquirido. Supõe um esforço a ser retomado em todas as idades da vida. O esforço necessário pode ser mais intenso em certas épocas, por exemplo, quando se forma a personalidade, durante a infância e adolescência.
A castidade tem leis de crescimento. Este crescimento passa por graus, marcados pela imperfeição e, muitas vezes, pelo pecado. Dia a dia o homem virtuoso e casto se constrói por meio de opções numerosas e livres. Assim, ele conhece, ama e realiza o bem moral seguindo as etapas de um crescimento.
A castidade representa uma tarefa eminentemente pessoal. Mas implica também um esforço cultural, porque o homem desenvolve-se em todas as suas qualidades mediante a comunicação com os outros. A castidade supõe o respeito pelos direitos da pessoa, particularmente o de receber uma informação e uma educação que respeitem as dimensões morais e espirituais da vida humana.
A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual. O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo”.
A sexualidade é boa, foi Deus quem a criou. O problema é a falta de equilíbrio em nós, é o pecado que a distorce. Precisamos viver o PHN (‘Por Hoje Não’ ao pecado) todos os dias, com a certeza de que o amor de Deus nos concederá a graça do equilíbrio e do amor a nós mesmos.
É preciso amar para amar os outros, a obra tem que começar em você!
Fonte: Eliana Ribeiro
Missionária da Comunidade Canção Nova

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