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Palavra do Pastor

Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, Arcebispo Metropolitano de Fortaleza

26 de mar. de 2014

Catequese do Papa - Quarta-feira, 26 de março de 2014

Catequese do Papa - Quarta-feira, 26 de março de 2014

CATEQUESE 
Praça São Pedro - Vaticano
Quarta-feira, 26 de março de 2014

Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal e Liliane Borges
Queridos irmãos e irmãs,
Já tivemos oportunidade de referir que os três sacramentos, do Batismo, da Confirmação e da Eucaristia, constituem juntos o mistério da “iniciação cristã”, um único grande evento de graça que nos regenera em Cristo. É esta a vocação fundamental que une todos na Igreja, como discípulos do Senhor Jesus. Há depois dois sacramentos que correspondem a duas vocações específicas: trata-se da Ordem e do Matrimônio. Esses constituem dois grandes caminhos através dos quais o cristão pode fazer da própria vida um dom de amor, a exemplo e em nome de Cristo, e assim cooperar à edificação da Igreja.
A Ordem, caracterizado nas três grades do episcopado, presbiterado e diaconato, é o Sacramento que habilita ao exercício do ministério, confiado pelo Senhor Jesus aos apóstolos, de apascentar o seu rebanho, no poder do seu Espírito e segundo o seu coração. Apascentar o rebanho de Jesus não com o poder da força humana ou com o próprio poder, mas aquela do Espírito e segundo o seu coração, o coração de Jesus que é um coração de amor. O sacerdote, o bispo, o diácono deve apascentar o rebanho do Senhor com amor. Se não o faz com amor não serve. E nesse sentido, os ministros que são escolhidos e consagrados para este serviço prolongam no tempo a presença de Jesus, se o fazem com o poder do Espírito Santo em nome de Deus e com amor.
1. Um primeiro aspecto. Aqueles que são ordenados são colocados como líderes da comunidade. São “a cabeça” sim, porém para Jesus isso significa colocar a própria autoridade a serviço, como Ele mesmo mostrou e ensinou a seus discípulos com estas palavras: “Sabeis que os chefes das nações as subjugam, e que os grandes as governam com autoridade. Não seja assim entre vós. Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça o vosso servo. E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso escravo. Assim como o Filho do homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por uma multidão” (Mt 20,25-28 // Mc 10,42-45). Um bispo que não está a serviço da comunidade não faz bem; um sacerdote, um padre que não está a serviço da sua comunidade não faz bem, erra.
2. Uma outra característica que sempre deriva desta união sacramental com Cristo é o amor apaixonado pela Igreja. Pensemos no trecho da Carta aos Efésios, na qual São Paulo diz que Cristo “amou a Igreja e se entregou por ela para a santificar, purificando-a com a  água, mediante a palavra, para a apresentar a si mesmo uma Igreja gloriosa, sem mancha nem ruga, ou qualquer outra coisa “(5:25-27). Por força da Ordem, o ministro dedica-se totalmente  à sua comunidade e a ama de todo o coração coração: é a sua família. O bispo, o padre amam a Igreja em sua própria comunidade, fortemente. Como? Assim como Cristo ama a Igreja. O mesmo dirá São Paulo do casamento: o marido ama sua esposa como Cristo ama a Igreja. É um grande mistério de amor: o ministério sacerdotal e o matrimônio, dois sacramentos, que são a maneira pela qual as pessoas costumam ir para o Senhor.
3. Um último aspecto. O apóstolo Paulo aconselha seu discípulo Timóteo a não descuidar, mais do que isso,  a reavivar sempre  o dom que há nele. O dom que lhe foi dado através da imposição das mãos (cf. 1 Tm 4, 14, 2 Tm 1,6). Quando  não se alimenta o ministério, o ministério do bispo, o ministério do sacerdote com a oração, com a escuta da Palavra de Deus, e com a celebração diária da Eucaristia e também com a presença do sacramento da Penitência, é inevitável perder de vista o o sentido autêntico do próprio serviço e a alegria que deriva de uma comunhão profunda com Jesus.
4. O bispo que não reza, o bispo que não escuta da Palavra de Deus, que não celebra todos os dias,  que não se confessa regularmente, e o mesmo para o padre que não faz estas coisas, com o tempo, perdem a sua união com Jesus e vivem uma mediocridade que não é boa para a Igreja. Por  isso, devemos ajudar os bispos e padres a rezarem, a ouvirem a Palavra de Deus que é o alimento diário,  a celebrarem a Eucaristia todos os dias e irem à confissão regularmente. Isto é tão importante porque diz respeito à santificação dos sacerdotes e bispos.
5. Gostaria de terminar com uma coisa que me vem à mente: mas como se deve fazer para se tornar um sacerdote, onde são vendidos os acessos ao sacerdócio? Não. Não se vendem. Esta é uma iniciativa do Senhor. O Senhor chama. Ele chama cada um daqueles que Ele quer que se torne sacerdote. Talvez existam alguns jovens aqui que sentiram este chamado em seu coração, o desejo de se tornar padre, o desejo de servir aos outros nas coisas de Deus, o desejo de estar por toda a  vida a serviço para catequizar, batizar, perdoar, celebrar a Eucaristia, cuidar dos doentes… e toda a vida dessa forma. Se algum de vocês já sentiu isso no coração,  é Jesus quem a colocou ai. Prestem atenção a este convite e rezem para que ele possa crescer e dê fruto em toda a Igreja.
Fonte: Canção Nova

24 de mar. de 2014

Dom José Antonio completa 15 anos do seu Episcopado em Fortaleza.

Dom José Antonio completa 15 anos de episcopado em Fortaleza.
No dia 24 de março de 1999, Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques tomava posse como novo Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Fortaleza. Hoje dia 24 de março de 2014, completa-se 15 anos do seu Episcopado em Fortaleza.

Dom José Antonio nasceu em Jaú, SP., na Diocese de São Carlos no Brasil, aos 13 de maio de 1948; filho de Antonio Marques de Toledo e de Arminda Tosi Marques, ambos já falecidos. O primeiro dentre cinco filhos e uma filha. Em 1953 a família se transferiu para Barra Bonita, SP.

Elevemos a Deus as nossas orações, por ter nos mandado este querido pastor, para guiar as suas ovelhas. Que o Senhor possa cada vez mais dá-lhe força e coragem para guiar o seu rebanho.

Parabéns dom José, por estes anos inteiros em favor da construção do Reino de Deus e a Salvação das Almas. Que o Senhor Deus, possa cada vez mais se utilizar deste lápis, como o senhor mesmo tanto nos lembrar em suas catequeses, que ele se utilize deste lápis, para escrever a história desta cidade de Fortaleza e do povo de Deus que aqui habita.

História de dom José Antonio, veja aqui.


22 de mar. de 2014

Mudança de hábito: Deixa tudo e depois, vem e segue-me.

"Vem e Segue-me" (Mt 19, 21). Aumenta o número de profissionais com carreira consolidada e ótimos salários, como médicos, dentistas e sociólogos, que abandonam tudo para se tornar padres. O Senhor continua chamando muitos, aonde estiverem, como estiverem e a resposta daqueles que escutam o chamado e tem um coração aberto é sempre: segui-lo.

Mudança de hábito: Deixa tudo e depois, vem e segue-me.

O paraense Renato Sarmento cresceu cultivando o sonho de se formar em medicina. Primogênito de três filhos de um comerciante e uma contabilista, só conseguiu concretizá-lo depois de tirar a sorte grande. Ele acertou a quina da Mega Sena, em 2007 e, com os R$ 18 mil do prêmio, pagou um semestre inteiro em uma faculdade privada. Mais adiante, conseguiu um financiamento estudantil para arcar com o restante do curso. Assim, pôde se tornar o primeiro médico da família. Empregado em dois postos de saúde e num hospital público em sua cidade natal, Paragominas, o rapaz tinha carro, um salário de R$ 17 mil e namorava. Sua carreira ia tão bem que conseguiu um estágio no departamento de neurocirurgia do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Mas Sarmento não se achava pleno. “Sentia uma inquietação, um vazio”, diz ele, sentado no banco de um seminário católico, na capital paulista, seu novo endereço desde o mês passado. 

OPÇÃO: O médico Sarmento terminou com a namorada, trocou um salário de R$ 17 mil e uma carreira promissora para encarar nove anos de estudos e se tornar padre.

Sarmento abandonou a carreira, terminou o namoro, abriu mão dos bens materiais e é, hoje, aos 25 anos, um dos 17 seminaristas matriculados no curso de propedêutica do seminário Nossa Senhora da Assunção. Seu novo sonho é ser padre. Foi na capital paulista, no silêncio da Catedral da Sé, em meados de 2013, que ele sentiu esse chamado, logo anunciado ao pároco local. De volta ao Pará, conheceu um padre que se tornou uma espécie de mentor espiritual até sua mudança definitiva para o seminário. Histórias como a do jovem paraense são cada vez mais frequentes. Reitores das casas diocesanas apontam para um aumento do número de seminaristas que, já com uma faculdade no currículo, optam por abandonar suas profissões para dar ouvidos ao chamado de Deus.

Mudança de hábito: Deixa tudo e depois, vem e segue-me.
MUDANÇA
Schwaab era repórter de jornal até o ano passado. Hoje é requisitado para 
entrevistar sacerdotes.

Além do médico, no seminário paulista há um dentista, um psicólogo e um pós-graduado em sociologia que formam um grupo de 13 pessoas com curso superior. Em 2013, havia oito (leia quadro). “Estamos aprendendo a lidar cada vez mais com adultos que já chegam com uma considerável bagagem cultural e humana”, diz o padre Lucas Mendes, formador do seminário São José, da diocese de Porto Alegre. Nessa casa, há oito seminaristas com curso superior, sete a mais do que no ano passado. “Atualmente, o processo de maturação é lento, acontece em idades mais avançadas e isso reflete na decisão vocacional tardia.” Seminários como os de antigamente, nos quais o candidato se matriculava ainda criança, com 11, 12 anos, são cada vez mais raros no País. Poucos ainda resistem em regiões predominantemente rurais.

Mudança de hábito: Deixa tudo e depois, vem e segue-me.
CORAGEM 
Passos cursou economia e ganhava R$ 12 mil como executivo comercial
de uma incorporadora. Aos 36 anos, chegou ao seminário

Foi logo após o Concílio Vaticano II (1962-1965), reunião de bispos do mundo inteiro que provocou profundas mudanças na Igreja Católica, que formadores vocacionais passaram a receber candidatos mais velhos. Ainda assim, naquela época em que os católicos representavam mais de 90% da população brasileira, a experiência cristã acontecia já na infância, o que influenciava vocações religiosas precoces. Atualmente, pelo fato de as famílias serem mais enxutas e em muitas delas a tradição católica não vir de berço, a vocação cristã é empurrada para outros momentos da vida. “No caso, muitas vezes, depois de experiências acadêmicas e no mercado de trabalho”, afirma o padre Valdecir Ferreira, assessor dos ministérios ordenados e vida consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Mudança de hábito: Deixa tudo e depois, vem e segue-me.
PERFIL
Alunos do Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo: aumento
de 45% do número de seminaristas com ensino superior

A bagagem dos seminaristas com profissão costuma ser aproveitada pela Igreja. Em Porto Alegre, por exemplo, o jornalista Darlan Schwaab, 24 anos, um dos oito do seminário São José, já foi escalado para entrevistar um padre para o departamento de comunicação local. Schwaab era repórter de cultura e gastronomia do jornal “Zero Hora” até o fim do ano passado, quando decidiu seguir uma vocação que já despontava desde pequeno. Nascido no Acre, ele vai à missa aos domingos desde 5 anos, foi coroinha e frequentou retiros vocacionais. “Mas decidi não tomar nenhuma decisão antes de me formar, para discernir melhor”, diz. Para o sacerdote José Luiz da Silva, formador do seminário Santa Cruz, em Goiânia, os jovens de agora não gostam de assumir compromissos duradouros. Ele fala isso tendo em mente os nove anos de estudos necessários para que um aluno seja ordenado padre. “Mas com o passar do tempo a nossa existência cobra isso e, assim, as vocações tardias vão aumentando”, diz.

Mudança de hábito: Deixa tudo e depois, vem e segue-me.

O pernambucano Adriano Bezerra dos Passos, 36 anos, matriculou-se neste ano no seminário paulista, mas sete anos atrás já havia iniciado um período de acompanhamento vocacional com a intenção de envergar a batina. Nesse hiato, seguiu atuando como administrador financeiro de shopping centers. Os sinais de sua vocação eram tão claros que, em seu último emprego, numa incorporadora que lhe pagava R$ 12 mil mensais como executivo comercial, os colegas o apelidaram de padre. Passos cursou economia, foi coroinha, participou de comunidades eclesiais de base e manifestou ao pai o desejo de ser sacerdote aos 12 anos. Mas foi só no ano passado, ao ver ao vivo o discurso do papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, que decidiu mudar os rumos de sua vida. “Eu cresci no meio do povo, em comunidade, faz parte da minha formação. O papa tem o poder de fazer as pessoas se voltarem para a Igreja e eu resolvi me aproximar das dores e do sofrimento das pessoas como ele prega”, afirma.

Mudança de hábito: Deixa tudo e depois, vem e segue-me.
A decisão do pernambucano, que se candidatou para recolher o lixo no seminário, não foi surpresa para as pessoas próximas, incluindo a então namorada, com quem rompeu para amadurecer os sinais de sua vocação. Seu companheiro de casa, o médico Sarmento, ao contrário, sofreu um pouco mais. Sua então namorada, quando comunicada da decisão de seguir uma vida religiosa, achou que ele a estivesse traindo. “O que choca as pessoas não é a minha escolha, mas o que abandonei, a carreira como médico e o que poderia conquistar financeiramente”, diz. Posando para as fotos com o estetoscópio e o jaleco que trouxe para o seminário, ele completa, parafraseando o evangelista Lucas, também um médico: “No exercício da medicina, eu indicava remédios, cuidava do corpo. Aqui, eu trato as questões da alma, do espírito.”

Fotos: Kelsen Fermandes/Ag. Istoé; Marcos Nagelstein

Fonte: Revista ISTOÉ

VI Caminhada Penitencial 2014: “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15)”

VI Caminhada Penitencial 2014: “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15)”

























A Caminhada acontece no próximo dia 23, domingo, com início às 7h. Da Igreja Nossa Senhora da Saúde, Mucuripe à Catedral Metropolitana de Fortaleza.

VI Caminhada Penitencial 2014: “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15)”

No próximo domingo, dia 23, com início às 7h, sairá a Caminhada Penitencial da Quaresma da Igreja Nossa Senhora da Saúde, Mucuripe, até a Catedral Metropolitana de Fortaleza.

“Esta caminhada quaresmal quer ser a expressão externa e a oportunidade para fazer um caminho mais profundo, a partir do coração de cada pessoa humana: ‘Convertei-vos e crede no Evangelho’ (Mc 1,15)”, afirma dom José Antonio na Carta Circular 002/2014 (disponível na página www.arquidiocesedefortaleza.org.br ), enviada no dia 10 de fevereiro de 2014, a todos os fiéis da Arquidiocese de Fortaleza.

Durante a caminhada haverá um momento com uma cruz nos ombros dos fiéis para recordar como nosso Senhor Jesus Cristo tomou sobre si todos os pesos da humanidade para redimi-la. Ele disse ainda que os padres estarão lá para atender confissões das pessoas que desejarem.

Para que o maior número possível de fiéis possa participar, o arcebispo solicitou aos padres que todas as celebrações do terceiro domingo da Quaresma aconteçam nas tardes e noites dos dias 22 e 23 de março, ficando reservada a manhã do dia 23 para esta grande manifestação de penitência da Igreja Arquidiocesana.
A caminhada passará pelas Avenidas Abolição, Almirante Barroso, Pessoa Anta e Alberto Nepomuceno, com chegada prevista para às 9h na Catedral Metropolitana de Fortaleza.

Ouça aqui o convite – Rádio FM Dom Bosco.

Contatos: Pe. Ivan de Souza, responsável pela Liturgia, (85) 3227 5215; Pe. Alderi Leite, pároco do Mucuripe (85) 3263 1538; Pe. Clairton Alexandrino, pároco da Catedral (85) 3231 4196; Padre Raphael Silva, cerimoniaslita (85) 9956.7034; Afonso Ibiapina, organizador (85) 9992.8542.

Serviço:
VI Caminhada Penitencial 2014
Data: 23 de março de 2014
Horário: 7h
Promoção: Arquidiocese de Fortaleza.
Percurso: Da Igreja Nossa Senhora da Saúde, Mucuripe à Catedral Metropolitana de Fortaleza.


Promoção: Arquidiocese de Fortaleza.

18 de mar. de 2014

Mensagem do Papa para a Campanha da Fraternidade 2014

Mensagem do Papa para a Campanha da Fraternidade 2014

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
AOS FIÉIS BRASILEIROS
POR OCASIÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2014
Quarta-feira, 05 de março de 2014

Queridos brasileiros

Sempre lembrado do coração grande e da acolhida calorosa com que me estenderam os braços na visita de fins de julho passado, peço agora licença para ser companheiro em seu caminho quaresmal, que se inicia no dia 5 de março, falando-lhes da Campanha da Fraternidade que lhes recorda a vitória da Páscoa: «É para a liberdade que Cristo nos libertou» (Gal 5,1). Com a sua Paixão, Morte e Ressurreição, Jesus Cristo libertou a humanidade das amarras da morte e do pecado. Durante os próximos quarenta dias, procuraremos conscientizar-nos mais e mais da misericórdia infinita que Deus usou para conosco e logo nos pediu para fazê-la transbordar para os outros, sobretudo aqueles que mais sofrem: «Estás livre! Vai e ajuda os teus irmãos a serem livres!». Neste sentido, visando mobilizar os cristãos e pessoas de boa vontade da sociedade brasileira para uma chaga social qual é o tráfico de seres humanos, os nossos irmãos bispos do Brasil lhes propõem este ano o tema “Fraternidade e Tráfico Humano”.

Não é possível ficar impassível, sabendo que existem seres humanos tratados como mercadoria! Pense-se em adoções de criança para remoção de órgãos, em mulheres enganadas e obrigadas a prostituir-se, em trabalhadores explorados, sem direitos nem voz, etc. Isso é tráfico humano! «A este nível, há necessidade de um profundo exame de consciência: de fato, quantas vezes toleramos que um ser humano seja considerado como um objeto, exposto para vender um produto ou para satisfazer desejos imorais? A pessoa humana não se deveria vender e comprar como uma mercadoria. Quem a usa e explora, mesmo indiretamente, torna-se cúmplice desta prepotência» (Discurso aos novos Embaixadores, 12 de dezembro de 2013). Se, depois, descemos ao nível familiar e entramos em casa, quantas vezes aí reina a prepotência! Pais que escravizam os filhos, filhos que escravizam os pais; esposos que, esquecidos de seu chamado para o dom, se exploram como se fossem um produto descartável, que se usa e se joga fora; idosos sem lugar, crianças e adolescentes sem voz. Quantos ataques aos valores basilares do tecido familiar e da própria convivência social! Sim, há necessidade de um profundo exame de consciência. Como se pode anunciar a alegria da Páscoa, sem se solidarizar com aqueles cuja liberdade aqui na terra é negada?

Queridos brasileiros, tenhamos a certeza: Eu só ofendo a dignidade humana do outro, porque antes vendi a minha. A troco de quê? De poder, de fama, de bens materiais… E isso – pasmem! – a troco da minha dignidade de filho e filha de Deus, resgatada a preço do sangue de Cristo na Cruz e garantida pelo Espírito Santo que clama dentro de nós: «Abbá, Pai!» (cf. Gal 4,6). A dignidade humana é igual em todo o ser humano: quando piso-a no outro, estou pisando a minha. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! No ano passado, quando estive junto de vocês afirmei que o povo brasileiro dava uma grande lição de solidariedade; certo disso, faço votos de que os cristãos e as pessoas de boa vontade possam comprometer-se para que mais nenhum homem ou mulher, jovem ou criança, seja vítima do tráfico humano! E a base mais eficaz para restabelecer a dignidade humana é anunciar o Evangelho de Cristo nos campos e nas cidades, pois Jesus quer derramar por todo o lado vida em abundância (cf. Evangelii gaudium, 75).

Com estes auspícios, invoco a proteção do Altíssimo sobre todos os brasileiros, para que a vida nova em Cristo lhes alcance, na mais perfeita liberdade dos filhos de Deus (cf. Rm 8,21), despertando em cada coração sentimentos de ternura e compaixão por seu irmão e irmã necessitados de liberdade, enquanto de bom grado lhes envio uma propiciadora Bênção Apostólica.

Vaticano, 25 de fevereiro de 2014.

Franciscus PP.

17 de mar. de 2014

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2014

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO  PARA A QUARESMA DE 2014

Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza
(cf. 2 Cor 8, 9)

Queridos irmãos e irmãs!

Por ocasião da Quaresma, ofereço-vos algumas reflexões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza» (2 Cor 8, 9). O Apóstolo escreve aos cristãos de Corinto encorajando-os a serem generosos na ajuda aos fiéis de Jerusalém que passam necessidade. A nós, cristãos de hoje, que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico?

A graça de Cristo

Tais palavras dizem-nos, antes de mais nada, qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: «sendo rico, Se fez pobre por vós». Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2, 7; Heb 4, 15). A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as distâncias. Foi o que Deus fez connosco. Na realidade, Jesus «trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. Gaudium et spes, 22).

A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas – como diz São Paulo – «para vos enriquecer com a sua pobreza». Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus: a lógica do amor, a lógica da Encarnação e da Cruz. Deus não fez cair do alto a salvação sobre nós, como a esmola de quem dá parte do próprio supérfluo com piedade filantrópica. Não é assim o amor de Cristo! Quando Jesus desce às águas do Jordão e pede a João Baptista para O baptizar, não o faz porque tem necessidade de penitência, de conversão; mas fá-lo para se colocar no meio do povo necessitado de perdão, no meio de nós pecadores, e carregar sobre Si o peso dos nossos pecados. Este foi o caminho que Ele escolheu para nos consolar, salvar, libertar da nossa miséria. Faz impressão ouvir o Apóstolo dizer que fomos libertados, não por meio da riqueza de Cristo, mas por meio da sua pobreza. E todavia São Paulo conhece bem a «insondável riqueza de Cristo» (Ef 3, 8), «herdeiro de todas as coisas» (Heb 1, 2).

Em que consiste então esta pobreza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na berma da estrada (cf. Lc 10, 25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu «jugo suave» (cf. Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua «rica pobreza» e «pobre riqueza», a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogénito (cf.Rm 8, 29).

Foi dito que a única verdadeira tristeza é não ser santos (Léon Bloy); poder-se-ia dizer também que só há uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo.

O nosso testemunho

Poderíamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d'Ele, podemos salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo.

À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiénicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diakonia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo. O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.

Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspectivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se vêem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde. Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína económica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos auto-suficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.

O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana.

Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemunhar, a quantos vivem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza. A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói.

Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comunidade eclesial percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

Vaticano, 26 de Dezembro de 2013

Festa de Santo Estêvão, diácono e protomártir



FRANCISCO

16 de mar. de 2014

2° Catequese Quaresmal sobre a Esperança Cristã neste Ano de 2014

2° Catequese Quaresmal sobre a Esperança Cristã neste Ano de 2014






















No ano de 2013, as catequeses quaresmais eram sobre as questões de nossa fé. "Com os Jovens no Ano da Fé". Neste ano de 2014 nosso Arcebispo dom José Antonio vem nos conduzir a meditar sobre a Esperança, que anda junta com a fé, que são duas virtudes teologais. "Continuemos a afirmar a nossa esperança, por que é fiel quem fez a promessa" (Hb 10,23).

“Com os Jovens no Ano da Esperança”

Jovens do mundo todo deram um testemunho inequívoco da força da Fé, do vigor do Evangelho de Jesus Cristo em suas vidas, para a renovação da humanidade.

Em nossa Arquidiocese, como em todo o Brasil, os jovens se prepararam nos inúmeros “Bote Fé”, que causaram um levantar-se da juventude e a renovação das esperanças maiores de que um futuro melhor não só é possível sonhar, mas realizar.

Estaremos nos encontrando na Catedral nos sábados da Quaresma (nos dias 8, 15 e 29 de março e no dia 5 de abril) para as Catequeses sobre a Esperança Cristã.

+ José Antonio Aparecido Tosi Marques
Arcebispo Metropolitano de Fortaleza

Escute em áudio as palavras de nosso Arcebispo, durante a catequese.
 

12 de mar. de 2014

1° Encontro Vocacional

1° Encontro Vocacional
Nos dias 15 e 16 deste mês de março de 2014, teremos o primeiro encontro vocacional. Nós nos encontraremos na Catedral de Fortaleza às 16 h, para participarmos da catequese quaresmal com o nosso Arcebispo dom José Antonio; logo após a santa missa, que teremos depois da catequese, procurar os seminaristas do propedêutico. Sairemos em um ônibus para o seminário.

O encontro vocacional começará respectivamente com a catequese quaresmal no sábado, terminado no domingo ao meio dia, com o almoço.

Os jovens interessados devem procurar os seus párocos e no decorrer dos dias que antecedem o encontro, e se possível, falar com o pe. Rafhael Maciel, coordenador da pastoral vocacional de fortaleza e reitor do seminário propedêutico. 

Vocação! Você já pensou nisso?

9 de mar. de 2014

2° Despertar Vocacional


























2° Despertar Vocacional com 100 jovens, sendo o 1° na Paróquia do Jereissati. Momento rico de formação e convivência!

Vocação: Um chamado da parte de Deus e uma resposta livre, que parte de nós seres humanos; amados por Deus. Todos somos chamados pelo o Senhor à vocação primeira que é: a vocação à santidade, o Senhor quer que sejamos santos. Nisto o Senhor chama também a uma vocação. Um chamado especifico que é preciso descobrir e que vale a pena viver, por que na vocação também está a nossa verdadeira felicidade.

O Despertar Vocacional é isto: fazer com que os jovens despertem no coração essa busca pela sua vocação, seja ela qual for: matrimônio, sacerdócio ou vida religiosa. Confira mais fotos clicando AQUI.

6 de mar. de 2014

“Com os Jovens no Ano da Esperança”

“Com os Jovens no Ano da Esperança”
Com a firme convicção de que a juventude tem, por sua própria natureza, o desejo do novo, do que virá, do que poderá ser além do que já foi, vimos no ano 2013 as grandes manifestações da juventude, sendo a maior delas a JMJ Rio 2013 – Jornada Mundial das Juventude no Rio de Janeiro com a presença animadora e iluminadora do Papa Francisco.

Jovens do mundo todo deram um testemunho inequívoco da força da Fé, do vigor do Evangelho de Jesus Cristo em suas vidas, para a renovação da humanidade.

Em nossa Arquidiocese, como em todo o Brasil, os jovens se prepararam nos inúmeros “Bote Fé”, que causaram um levantar-se da juventude e a renovação das esperanças maiores de que um futuro melhor não só é possível sonhar, mas realizar.

No período da Quaresma foi motivo de grande alegria a presença da Juventude de nossa Arquidiocese de Fortaleza nos eventos preparatório da JMJ, de modo especial nas Catequeses Quaresmais realizadas pelo arcebispo com os jovens reunidos na Catedral Metropolitana de Fortaleza, nas tardes de sábado e em suas missões pré-jornada mundial.

Os jovens expressaram sua ânsia pela verdade, pela justiça e pelos valores do Evangelho. Testemunharam com suas vidas o caminho que fazem na construção de um mundo novo, de uma nova sociedade, que mereça a realização do Reino de Deus.

No tempo pascal, os sacerdotes se reuniram em suas comunidades com a mesma juventude cristã para um encontro com o Senhor ressuscitado, no aprofundamento da Fé e vivência em comunhão fraterna, no compromisso com a construção da fraternidade universal.

No Ano da Esperança 2014, movidos pela esperança de que o novo pode acontecer pela força de Deus e pelo acolhimento humano disposto e generoso, voltamos a propor aos nossos jovens os encontros de Quaresma e de Páscoa, que aprofundem o encontro com Cristo e com Ele estejamos na missão entregue pelo Papa Francisco de irem por todo o mundo para anunciar o Evangelho.

Estaremos nos encontrando na Catedral nos sábados da Quaresma (nos dias 8, 15 e 29 de março e no dia 5 de abril) para as Catequeses sobre a Esperança Cristã. “Esperança que não decepciona”, “Esperança que se fundamenta na Fé e age na Caridade”. No Domingo de Ramos (13 de abril) viveremos em todo o mundo o DIA MUNDIAL DA JUVENTUDE, celebrado também nas manifestações da Caminhada dos Ramos. Depois virão os encontros de Páscoa nas Comunidades Eclesiais, nas Paróquias, para alargar os motivos de “Alegria na Esperança” que a vida em Cristo traz.

Fundamenta-se a Fé, anima-se a Esperança e desenvolve-se a ação do Amor Verdadeiro (Caridade). Novamente voltaremos aos fundamentos do Evangelho e aos ensinamentos do Catecismo da Igreja Católica em sua forma YouCat – mensagem aos jovens. Poderemos colher dos mesmos jovens os testemunhos de esperança que animam o nosso presente e nos impulsionam para o futuro…

Quando tanto somos desafiados para as transformações da convivência humana, tão agredida em sua dignidade, mais uma vez somos lembrados pela Campanha da Fraternidade – CF 2014, que foi para a liberdade dos filhos de Deus, que Jesus nos libertou de todas as formas de escravidões. Isto nos faz clamar contra o tráfico de seres humanos, que em nossos dias assumem as mais diversas formas. É urgente surgir uma nova geração libertada e libertadora para que a sociedade humana por inteiro seja verdadeiramente livre e realizadora nos relacionamentos humanos verdadeiros e plenos.

Para construir a Civilização do Amor é preciso a Cultura do Encontro, de encontros humanos promotores da vida plena para todos. As MISSÕES JOVENS a se desenvolver no decorrer do ano serão oportunidade de ver nossa juventude construindo o novo lá onde mais ele necessita ser realizado.

Assim, com o Senhor que faz novas todas as coisas, no coração dos que ainda têm a graça do futuro para construir, esperamos pelo Reino de Deus e à sua construção nos dedicamos com alegria, confiança, esperança…

+ José Antonio Aparecido Tosi Marques
Arcebispo Metropolitano de Fortaleza

Papa encontra clero de Roma: “padre é homem de misericórdia”

Papa encontra clero de Roma: “padre é homem de misericórdia”
Na manhã deste quinta-feira, 06, o papa Francisco teve um encontro com o clero de roma, neste começo de Quaresma, para refletir sobre a necessidade de os sacerdotes estarem perto do povo.

“O padre é homem de misericórdia e compaixão”, como o bom samaritano, como Jesus o bom pastor. “O padre está chamado a ter um coração que se comove”. “Não ajudam a Igreja os padres assépticos”. Palavras sentidas e vigoras pronunciadas pelo papa Francisco.

Recordando a instituição da Festa da Divina Misericórdia pelo Papa João Paulo II, Francisco insistiu que, em toda a Igreja, este é o tempo da misericórdia. “Toca-nos, como ministros da Igreja, manter viva esta mensagem, sobretudo na pregação e nos gestos, nos sinais, nas opções pastorais”.

O aprendizado sobre a misericórdia deve vir, segundo o Papa, de Jesus, que se comovia ao ver o povo disperso e desalentado. “Jesus tem as vísceras de Deus: está cheio de ternura para com as pessoas, especialmente para com os excluídos, os pecadores e os doentes”, disse, lembrando que, à imagem do Bom Pastor, também o padre é homem de misericórdia e compaixão, próximo da sua gente e servidor de todos.

Esta atitude deve ser refletida em especial no sacramento da Reconciliação, no modo de acolher, escutar, aconselhar e absolver os fiéis. Francisco ressaltou que isso depende também do modo como cada um se deixa abraçar por Deus na confissão. “O padre está chamado a aprender isto, a ter um coração que se comove. Os padres assépticos, os padres de laboratório, não ajudam a Igreja”.

Francisco também destacou aos sacerdotes que a Igreja pode ser pensada como um hospital de campanha, pois é preciso curar as feridas do povo. “Há tanta gente ferida por problemas materiais, pelos escândalos, mesmo dentro da Igreja. Gente ferida pelas ilusões do mundo. Nós padres temos de estar ali, junto das pessoas. Misericórdia significa, antes de mais nada, curar as feridas”.

Nesse momento, o Santo Padre questionou os sacerdotes sobre o cuidado com os fiéis, se realmente conhecem as feridas de seus paroquianos, se mantêm proximidade com eles. Ele retomou, então, o exercício do sacramento da reconciliação, que não é uma questão de rigor.

“A verdadeira misericórdia toma a seu cargo a pessoa, escuta-a atentamente, aborda com respeito e com verdade a situação, acompanha-a no caminho de reconciliação. Comporta-se como o Bom Samaritano. O seu coração é capaz de compaixão, como o de Cristo”.

Canção Nova

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