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Palavra do Pastor

Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, Arcebispo Metropolitano de Fortaleza

25 de mai. de 2014

II Seminário de Pastoral Vocacional - Baixe os subsídios do encontro em PDF
























Neste final de semana de 23 à 25 de maio de 2014, está acontecendo no Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja, o II Seminário de Pastoral Vocacional tendo como assessor padre Valdecir Ferreira, Assessor da PV na CNBB Nacional, que está abordando o tema: “Vocações diversa, para uma grande missão”.

O cuidado e o carinho por todas as vocações, serviços e ministérios têm levado a Coordenação Arquidiocesana da Pastoral Vocacional à formação e conscientização dos agentes de Pastoral Vocacional e de todo o Corpo da Igreja Arquidiocesana de Fortaleza sobre a corresponsabilidade por todas as vocações.

Estamos recebendo neste encontro: Presbitérios, Equipes Vocacionais Paroquiais, Religiosos e Religiosas, Institutos Seculares, Membros das Novas Comunidades, Movimentos, Associações, Serviços e Pastorais, Irmãos e Irmãs em Cristo Jesus; juntos trabalhando e criando novas formas para a promoção vocacional e a sensibilidade vocacional que o Pe. Valdecir está sitando neste encontro. Sem dúvida este Seminário está muito especial para todos nós e para as vocações de nossa Arquidiocese de Fortaleza.

Faça o Download dos subsídios que o Pe. Valdecir está passando para nós é só clicar nos respectivos links a baixo:

Subsídio - II Seminário de Pastoral Vocacional
Música de Loiza Possi - Venha

Veja mais fotos do encontro acessando a nossa página no Facebook, clique aqui.

Por Equipe de Pastoral Vocacional de Fortaleza

22 de mai. de 2014

UMA CARTA AO PADRE DE AMANHÃ.






















(Para um padre às vésperas de sua ordenação)

O lindo convite para sua ordenação chegou. Obrigada por convidar-me para o seu Grande Dia. Infelizmente, a distância e os deveres de nosso Apostolado Leigo impossibilitaram-me de estar pessoalmente presente. Mas fique certo que eu estarei lá em espírito e que o dia inteiro, começando com missa e comunhão, será para você. Este é o meu humilde e pequeno presente a ser acrescentado aos grandes que você irá receber.

Francamente, meu coração está quebrado por não estar lá, pois nós temos sido amigos por tanto tempo. Além do mais, você sabe o que uma ordenação significa para mim e ainda especialmente a sua. É uma infinita graça estar presente no eterno, incompreensível, inefável milagre da misericórdia de Deus que permite alguém ver um jovem comum subindo os degraus de um altar e descer deles como um PADRE.

Que abismo é cruzado naquele curto e pequeno espaço de tempo! Pense em você mesmo… Você parecerá a mesma pessoa que subiu o altar, mas você não é. Seus lábios não mudaram o seu contorno, mas agora, com a sua ordem, o pão se converterá no Corpo de Cristo, o vinho em Seu sangue. Suas mãos ainda terão a mesma forma, mas agora elas têm um novo e estupendo poder. Você faz o sinal da cruz e os demônios tremem e se retiram ante o poder admirável. Criaturas de Deus tornam-se mais santas sob a sua benção. Água, óleo e objetos inanimados tornam-se sacramentais. Campos, árvores, ervas tornam-se frutuosos. Doenças de corpo e alma frequentemente partem ante o seu poder curador. Almas pecadoras tornam-se puras de novo e corações medrosos tornam-se corajosos. Infinito é o poder da benção e da cura que suas mãos podem nos conceder agora!


Os sacramentos pertencem agora a você para no-los ministrar: o batismo que irá fazer dos filhos dos homens, filhos de Deus; e que irá ordenar-nos, tornando-nos capazes de compartilhar, da nossa própria maneira, do real sacerdócio de Cristo; a confirmação(que você pode ministrar em uma emergência) que irá inscrever-nos no grande exército de Cristo; a confissão que é o sacramento da restauração da alma para a vida em Cristo; a eucaristia, pão dos santos, sem a qual nós não podemos alcançar nosso objetivo – a visão beatífica; o sacramento do matrimônio, que dá para as almas maior força e paciência; o sacramento dos doentes que frequentemente nos cura para continuar nossa vida na terra e que nos prepara para cruzarmos na morte os limiares para a vida eterna. E se você se tornar um bispo, você terá o poder de conferir aos outros o sacramento da ordem. Você irá mudar outro homem naquele milagre da graça de Deus, um SACERDOTE DE DEUS!























Sua voz não mudou, mas de agora em diante quando você falar em nome DAQUELE que te enviou , os homens irão ouvir. Como um apóstolo de Cristo você se tornou um professor das verdades divinas. Este é agora o seu ministério com toda a autoridade dada por Deus no Santo Sacramento da Ordenação que você acabou de receber. Sim, você cruzou um imenso abismo quando você subiu aqueles degraus como um homem e desceu como um SACERDOTE!

Você compreende, querido amigo, a imensa graça que é sua! Eu penso que você deve compreender. Tantos anos passaram na sua formação para isto. E ainda assim, podemos nós mortais, nascidos de mulher, alguma vez compreender isto? Eu questiono! Para mim uma ordenação é o mais visível sinal de uma graça invisível já concedida. Pode-se quase tocar a graça. Eu o mais seguramente “a vejo” com os olhos de minha alma, quando com medo e tremendo, eu literalmente me prostro perante esta graça.

Veja a si mesmo apenas por um segundo. Você anda na terra como um homem entre outros homens, mas sua cabeça, como a de São João, repousa no peito de Cristo. Só entre nós, você ouve, mesmo como ele, as batidas do coração de Deus. Pois você agora é todo Dele e infinitamente amado por Ele. Pois você não O escolheu, Ele escolheu você para pertencer a Ele e o Seu amor está sobre você para ser visto por todos os homens.

Para isto você terá que se tornar o que Cristo quer que você seja – todas as coisas para todos os homens. Você será um ministro dos sacramentos; um ministro das Suas verdades, um mestre que aplica estas verdades na vida diária; um diretor espiritual; pais dos órfãos, dos amigos e inimigos. A ladainha de títulos é infinita porque infinito é o Deus que você serve e representa.























Estas coisas você terá que fazer e ser em todas as horas – quando sua alma estiver na escuridão completa da noite escura de Deus; quando sua alma estiver nos brilhantes cumes das infinitas alegrias; quando a solidão esmagar você sob o seu calcanhar sem compaixão; quando a graça do seu chamado avassalar você com o seu êxtase; quando você for jovem e forte; na meia-idade exausto e tentado aparentemente acima do suportável; velho e quase totalmente gasto.

Olhe para seu caminho, meu amigo, agora que você desceu os degraus do altar de Deus como um padre. Olhe bem para seu caminho enquanto você o inicia, cante o aleluia da completa rendição que começa e irá mudar você vagarosamente (se você permitir que assim seja feito) em outro Cristo, pois isto é o que nós, leigos, realmente esperamos que você seja.

Mas não tenha medo. Você pode e irá fazê-lo porque você não está sozinho: você é o Seu escolhido e Ele está com você até o fim dos tempos. A força DELE é sua. O poder DELE é seu. O amor DELE está sobre você. NELE através DELE, com ELE, por ELE, você pode e fará grandes coisas.

Diariamente, por sua ordem, o Senhor dos Exércitos irá obedientemente descer e tornar-se sua e nossa Comida; sua e nossa Força, sua e nossa Vida. Anjos tremem e velam as suas faces, mas você O segura, o Senhor da Criação, o Terrível, obediente como uma pequena criança em suas mãos!

Você caminha na graça; ela o envolve como um manto brilhante. Você pode pensar, talvez, que eu seja apenas uma mulher emotiva, mas eu não sou. Eu sou apenas uma católica comum, que ama os padres, porque ela, ainda que tão obscuramente, compreende o que eles são e então eu vejo a graça que está neles e você também a pode ver se você se der tempo para olhar.

 E você deve se dar tempo, porque você sabe… Você é tanto – sim, muito, muito para nós, os leigos, para quem você foi ordenado. Tente ver-nos como nós somos. Não pense em nós apenas como paroquianos; como um número de comunicantes; como um número de suas crianças na escola; como membros de “associações” da sua igreja; ou como batizados, confirmados, convertidos, penitentes. Não somos estatísticas para serem anotadas nos seus relatórios para o seu bispo, ou para entrar nos seus arquivos paroquiais. Nós somos pessoas, almas. Nós somos homens e mulheres, jovens, velhos, crianças. Nós somos doentes ou saudáveis. Mas acima de tudo nós somos seres humanos. Por favor, olhe para nós assim.

Adicione a isto o fato de que nós estamos vivendo em tempos terríveis. Nós, os leigos, estamos carregando o peso inteiro destes nossos dias escuros. Veja os nossos pais de família curvados sob o peso de excruciantes impostos, de completa insegurança, de altos preços e medo constante da violência. Veja nossas mães preocupadas com seus filhos e filhas, questionando se as suas vidas jovens serão esmagadas nas máquinas sem alma da violência. Veja nossa juventude inquieta e sem âncora, incapaz de pensar no futuro, por causa das mesmas sombras de violência; vivendo em um mundo enlouquecido pela luxúria, pelo amor ao poder, pelo materialismo, secularismo, paganismo e ateísmo. Veja nossas crianças crescendo em tudo isto e tenha piedade delas!


Somente você agora tem as palavras de vida eterna. Dê-nos estas palavras sem hesitação ou medo, mas torne as claras. Lembre- se, nós queremos conhecer as verdades de Deus, mas, nós, a grande massa do povo, somos humildes e sem instrução. Fale para nós na nossa própria linguagem e aplique estas estupendas verdades na nossa vida do dia a dia. Nós precisamos tanto de você, pois você é para nós o único sinal de esperança deixado neste mundo louco e desesperançado que gira tão rápido na perdição, que nosso coração está perto de se despedaçar à vista disto.

Mostre-nos como nos tornar santos em um mundo dedicado ao Príncipe da Escuridão. Mostre-nos a santidade passo a passo, como você ensinaria uma criança a andar. Lembre-se, nós fomos dados a você pelo próprio Deus para nos tornarmos filhos da luz. Seja nossa luz!

Ensine-nos a rezar. Não tenha medo de dar-nos carne forte. Nós podemos ser os mártires de amanhã e nós precisaremos de carne forte. Os dias para papa e mingau já passaram. Ensine-nos a amar, pois é o amor e somente o amor, a grande Caridade de Deus, que pode ainda salvar este mundo do ódio que está nos envolvendo por todos os lados.

Mas para fazer isto você TEM que saber rezar. Você tem que mostrar-nos como VOCÊ ama, não há outro caminho. E quando você tiver feito isto, tome-nos pela mão e mostre-nos de novo como aplicar ambos, oração e amor, aos nossos dias de trabalho e aos nossos dias de descanso. Aponte-nos de novo outra vez quem É nosso próximo e não se esqueça de lembrar-nos que isto inclui nossos inimigos também.

Abra-nos os atalhos para Jesus. Guie-nos para Ele através de Maria. Esta é a era Daquela a quem o anjo chamou “Bem-aventurada”. Não se esqueça de colocar em nossas mãos o fio fino do saltério de Nossa Senhora – conhecido agora como o terço. Ele está segurando nosso trágico mundo acima de um abismo que boceja sob ele e pode ainda, com sua ajuda, ser elevado acima destas infinitas e escuras profundezas.

Por favor, lembre-se de mim perante a face DELE, apenas por um momento, neste glorioso dia de sua ordenação.

Amorosamente em Cristo,

Catherine

Serva de Deus Catarina de Hueck Doherty, a Baronesa no livro “Querido Padre”.

Fonte: Seminário São João Paulo II











21 de mai. de 2014

Catequese com o Papa Francisco – 21/05/14

CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 21 de maio de 2014

Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia
Hoje gostaria de destacar outro dom do Espírito Santo, o dom da ciência. Quando se fala de ciência, o pensamento vai imediatamente à capacidade do homem de conhecer sempre melhor a realidade que o cerca e de descobrir as leis que regulam a natureza e o universo. A ciência que vem do Espírito Santo, porém, não se limita ao conhecimento humano: é um dom especial, que nos leva a entender, através da criação, a grandeza e o amor de Deus e a sua relação profunda com cada criatura.
1. Quando os nossos olhos são iluminados pelo Espírito, abrem-se à contemplação de Deus, na beleza da natureza e na grandiosidade do cosmo, e nos levam a descobrir como cada coisa nos fala Dele e do seu amor. Tudo isto suscita em nós grande admiração e um profundo sentido de gratidão! É a sensação que experimentamos também quando admiramos uma obra de arte ou qualquer outra maravilha que seja fruto da invenção e da criatividade do homem: diante de tudo isso, o Espírito nos leva a louvar o Senhor do fundo do nosso coração e a reconhecer, em tudo aquilo que temos e somos, um dom inestimável de Deus e um sinal do seu infinito amor por nós.
2. No primeiro capítulo do Gênesis, propriamente no início de toda a Bíblia, coloca-se em evidência que Deus se alegra com a sua criação, destacando repetidamente a beleza e a bondade de cada coisa. Ao término de cada dia, está escrito: “Deus viu que era coisa boa” (1, 12. 18. 21. 25): se Deus vê que a criação é uma coisa boa, é uma coisa bela, também nós devemos assumir esta atitude e ver que a criação é coisa boa e bela. Eis o dom da ciência que nos faz ver esta beleza, portanto louvamos a Deus agradecendo-lhe por ter nos dado tanta beleza. E quando Deus terminou de criar o homem não disse “viu que era coisa boa”, mas disse que era “muito boa” (v. 31). Aos olhos de Deus nós somos a coisa mais bela, grande, boa da criação: mesmo os anjos estão abaixo de nós, nós somos mais que os anjos, como ouvimos no livro dos Salmos. O Senhor nos quer bem! Devemos agradecer a Ele por isto. O dom da ciência nos coloca em profunda sintonia com o Criador e nos faz participar da clareza do seu olhar e do seu juízo. É nesta perspectiva que conseguimos entender no homem e na mulher o vértice da criação, como cumprimento de um projeto de amor que está impresso em cada um de nós e que nos faz reconhecer como irmãos e irmãs.
3. Tudo isto é motivo de serenidade e de paz e faz do cristão um testemunho alegre de Deus, nos passos de São Francisco de Assis e de tantos santos que souberam louvar e cantar o seu amor através da contemplação da criação. Ao mesmo tempo, porém, o dom da ciência nos ajuda a não cair em algumas atitudes excessivas ou erradas. A primeira é constituída pelo risco de nos considerarmos donos da criação. A criação não é uma propriedade, na qual podemos mandar de acordo com a nossa vontade; nem, tão pouco, é uma propriedade somente de alguns, de poucos: a criação é um presente, é um presente maravilhoso de Deus que nos deu para que cuidemos dela e a utilizemos em benefício de todos, sempre com grande respeito e gratidão. A segunda atitude errada é representada pela tentação de nos pararmos nas criaturas, como se estas pudessem oferecer a resposta a todas as nossas expectativas. Com o dom da ciência, o Espírito nos ajuda a não cair neste erro.
Mas gostaria de retornar ao primeiro caminho errado: dominar a criação em vez de protegê-la. Devemos proteger a criação porque é um presente que o Senhor nos deu, é um presente de Deus para nós; nós somos guardiães da criação. Quando nós exploramos a criação, destruímos o sinal do amor de Deus. Destruir a criação é dizer a Deus: “não gosto”. E isto não é bom: eis o pecado.
A proteção da criação é justamente a proteção do presente de Deus e é dizer a Deus: “obrigado, eu sou o guardião da criação, mas para fazê-la progredir, nunca para destruir o teu presente”. Esta deve ser a nossa atitude diante da criação: protegê-la, porque se nós destruímos a criação, a criação nos destruirá! Não se esqueçam disso. Uma vez eu estava no campo e ouvi um dito de uma pessoa simples, que gostava tanto das flores e cuidava delas. Disse-me: “Devemos proteger estas coisas belas que Deus nos deu; a criação é para nós a fim de que nós a aproveitemos bem; não explorar, mas protegê-la, porque Deus perdoa sempre, nós homens perdoamos algumas vezes, mas a criação não perdoa jamais e se você não a protege ela te destruirá”.

Isto deve nos fazer pensar e pedir ao Espírito Santo o dom, o dom da ciência para entender bem que a criação é o mais belo presente de Deus. Ele fez tantas coisas boas para a melhor coisa que é a pessoa humana.
Fonte: Canção Nova

20 de mai. de 2014

II Seminário de Pastoral Vocacional - 23 à 25 de Maio de 2014 - Programação











ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA

SEMINÁRIO DE PASTORAL VOCACIONAL

23 à 24 de Maio de 2014

Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja
Assessor: Pe. Valdecir Ferreira – Assessor da PV na CNBB Nacional
Tema: “Vocações diversa, para uma grande missão”

Sexta-feira, 23 de Maio de 2014

18h – Credenciamento e cofee break
19h – Abertura Oficial: Oração
19h45min – I Conferência: Mensagem para o Mundial de Oração pelas Vocações do Papa Francisco.

Sábado, 24 de Maio de 2014

8h – Missa
9h – Lanche
9h30min – Auditório/ Apresentação do Conferencista
9h45min – Trabalho com o Assessor: Pe. Valdecir Ferreira – Assessor da PV na CNBB Nacional
10h45min – Grupo de estudos
11h30min – Plenário
12h30min – Almoço

Intervalo

13h30min – Dinâmica/ Apresentação
14h15min – Continuação dos trabalhos com o Assessor
15h15min – Lanche
15h45min – Grupos de estudo
16h30min – Plenário
17h30min – Encerramento do dia

Domingo, 25 de Maio de 2014

8h – Missa
9h – Lanche
9h30min – Auditório/ Apresentação do Conferencista
9h45min – Continuação dos trabalhos com o Assessor
10h30min – Palavra livre: questionamentos aos Conferencistas
11h30min – Encerramento e envio

II Seminário de Pastoral Vocacional - 23 à 25 de Maio de 2014


Assunto: Pastoral Vocacional e o Ano da Esperança

Amados irmãos no Presbitério, Diáconos Permanentes
Equipes Vocacionais Paroquiais
Religiosos e Religiosas, Institutos Seculares
Membros das Novas Comunidades, Movimentos, Associações,
Serviços e Pastorais
Irmãos e Irmãs em Cristo Jesus

             “Onde há vida, fervor, paixão de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, n 107)

  O cuidado e o carinho por todas as vocações, serviços e ministérios têm levado a Coordenação Arquidiocesana da Pastoral Vocacional à formação e conscientização dos agentes de Pastoral Vocacional e de todo o Corpo da Igreja Arquidiocesana de Fortaleza sobre a corresponsabilidade por todas as vocações. 
    Faz alguns anos que, a pedido do nosso Arcebispo, temos procurado acompanhar a Pastoral Vocacional, com a realização de encontros com os jovens como é o caso da Jornada Vocacional e dos encontros de discernimento vocacional, além da participação em numerosos encontros com grupos de jovens que nos pedem a presença.
   Neste ano de 2014, teremos a realização do II Seminário de Pastoral Vocacional e gostaríamos de contar com a presença de seus paroquianos ou membros de suas comunidades. Isso tudo para que haja um melhor acompanhamento e maior proximidade por parte da mesma Igreja. 

Por isso o próximo encontro promovido pela Pastoral Vocacional que acontecerá será:


II SEMINÁRIO DE PASTORAL VOCACIONAL

“AS VOCAÇÕES E O ANO DA ESPERANÇA”
“Vocações diversas para uma grande Missão”.

Data: 23 à 25 de Maio de 2014
Local: Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja
Assessor: Pe. Valdecir Ferreira
 Assessor para a Pastoral Vocacional da CNBB.
Investimento: R$ 40,00 (por pessoa)

    Por isso pedimos aos senhores párocos e vigários paroquiais responsáveis por Áreas Pastorais, às nossas Equipes Vocacionais Paroquiais, e a todos os Grupos, Pastorais, Movimentos, Serviços, Novas Comunidades, Religiosos (as), Diáconos Permanentes e Institutos Seculares que animem e enviem seus respectivos fieis e membros já citados para participar deste Pentecostes Vocacional, e assim poderemos organizar melhor o Serviço de Animação Vocacional em nossa Igreja Particular.
    Sem dúvida este Seminário será muito especial para todos nós e para as vocações de nossa Arquidiocese de Fortaleza. 
    Louvamos agradecemos ao Senhor da Messe e Pastor do Rebanho por todos os serviços e por todas as vocações e auguramos um fecundo ministério a todos sob a materna proteção de Nossa Senhora da Assunção, 

Fortaleza, 01 de Maio de 2014.
Festa de São José Operário


Pe. Rafhael Silva Maciel
Reitor do Seminário Propedêutico
Coordenador Arquidiocesano da Pastoral Vocacional

14 de mai. de 2014

Despertar Vocacional - Região Episcopal Serra Nossa Senhora da Palma

Despertar Vocacional - Região Episcopal Serra

























Na manhã do sábado passado, 10 de maio, tivemos o Despertar Vocacional em Baturité. “Vem e segue-me” é o chamado de Jesus para todos nós. É preciso despertar este chamado no coração dos jovens; precisamos rezar e trabalhar para a promoção das vocações. 

“As vocações devem nascer no chão da comunidade cristã. Na medida em que o vocacionado, aquele que se senti chamado entra e começa a participar das pastorais e movimentos, esse que é o chão da comunidade em contato com as necessidades da Igreja e do povo, ele começa a encontrar o seu lugar na Igreja.” Pe. Rafhael Maciel 
Estava presente Pe. Claudio responsável pela Pastoral Vocacional da Região Episcopal Serra – Nossa Senhora da Palma e o Vigário Episcopal Pe. Luiz Abner Cavalcante de Almeida - Região Episcopal Serra. Veja mais fotos clicando aqui.

Por Equipe da Pastoral Vocacional de Fortaleza  

13 de mai. de 2014

Palavra do Pastor: “Acaso Cristo está dividido?“ (1Cor 1, 13)

Palavra do Pastor: “Acaso Cristo está dividido?“ (1Cor 1, 13)

























Queremos voltar a este assunto…

A última semana do Tempo Pascal, entre as solenidades da Ascensão do Senhor e Pentecostes, é marcada em todas as Igrejas no Hemisfério Sul da Terra pela Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. No Hemisfério Norte esta mesma semana se realiza no mês de janeiro de cada ano. Neste ano, entre nós, a Semana de 1º. a 7 de junho é toda dedicada a esta Oração pela Unidade dos Cristãos. Uma palavra de São Paulo motiva este ano a Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos: “Acaso Cristo está dividido?“ (1Cor 1, 13)

Poderíamos perguntar: Por que esta semana de oração pela unidade dos cristãos? A resposta nos vem não apenas de um preceito dado por Jesus, mas por um exemplo pessoal seu. Tomemos o Evangelho segundo São João no seu capítulo 17. O que aí encontramos? Uma oração de Jesus, a última no final de sua Santa Ceia de despedida dos discípulos antes da Paixão e Morte, da Ressurreição e Ascenção ao Céu, como Seu verdadeiro Testamento.

Jesus reza ao Pai pela unidade, pela comunhão de seus discípulos. E coloca como medida desta unidade, Sua própria comunhão com o Pai Celeste no Espírito Santo que lhes será dado. Jesus tinha dado o Mandamento Novo e Seu: “Isto é que vos mando: amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” (Jo 15,12. 17.)

Já neste mandamento Jesus coloca uma medida de amor que será pedida de seus discípulos: como eu vos amei. Agora, em sua oração voltada ao Pai, Jesus já não pede aos discípulos que obedeçam ao Seu Mandamento, mas pede ao Pai que realize a medida do Amor entre os discípulos – unidade divina.
E ainda, como Jesus tinha mostrado aos seus a condição de reconhecimento de seu discipulado, na vivência do amor na medida de Jesus (cf. Jo 13, 35), agora pede ao Pai que os una no Seu Amor, para que o mundo creia (cf. Jo 17, 21).

O amor que une os discípulos de Jesus é seu distintivo, é sua característica, é seu testemunho diante do mundo. E os cristãos estamos divididos! Poderemos nos conformar com isso? Como Jesus rezou no momento supremo para que seus discípulos não ficassem sós, mas amparados pelo Pai e sob a ação do Espírito Santo superem todas as barreiras e divisões. Assim se manifestará plenamente a obra de Jesus, obra pela qual se doou totalmente até a última gota de sangue e de água de Seu Coração traspassado pela lança do soldado que conferia sua morte. (cf. Jo 19, 34).

Para que se realize a unidade dos cristãos em plena comunhão no Senhor, será necessário mais que os esforços humanos de superação de suas diferenças. Para que a unidade se realize será preciso que a faça acontecer o próprio Deus, encontrando corações realmente disponíveis a Ele. E quanto mais formos autênticos discípulos de Cristo, mais estaremos unidos entre nós, de união verdadeira, na mesma vida divina da qual o Senhor nos faz participar.

Por isso somos chamados a rezar pela unidade dos cristãos, semente e instrumento para a unidade de todo o gênero humano. E é esse o desejo de Deus! Rezamos para estarmos disponíveis à ação divina que nos arrebata em Seu Amor e faz de toda a humanidade Sua Família.

Neste ano, somos chamados a rezar pessoalmente, em nossas famílias e em nossas comunidades, Igrejas, com a oração do próprio Jesus (cf. Jo 17), abrindo-nos à superação de todas as divisões, em verdadeira comunhão de vida e de fé.

Rezamos sintonizados todos nesta semana, mas esta oração penetrará em nossa vida e continuará sempre a nos chamar ao exercício do amor comunhão dos discípulos de Cristo. E assim será aberto o caminho para nos unirmos em nossa própria comunidade de fé, entre todos, sem distinção de pessoas, como irmãos em Cristo. Assim os cristãos todos, encontraremos mais o que nos une em Cristo do que nos divide. Assim a paixão do próprio Cristo pela unidade de todos nos fará viver a fraternidade universal além que qualquer distinção que tenhamos.

E o grande milagre, que só poderá ser realizado por Deus, acontecerá: “Haverá um só rebanho e um só Pastor”. (Jo 10, 16)

+ José Antonio Aparecido Tosi Marques
Arcebispo Metropolitano de Fortaleza

Aniversário natalício de Dom José Antonio Ap. Tosi Marques.

Aniversário natalício de Dom José Antonio Ap. Tosi Marques.
Iury Nascimento
Da Redação

Que alegria celebrar o dom da vida do nosso querido pastor diocesano Dom José Antonio Ap. Tosi Marques, Arcebispo Metropolitano de Fortaleza. 

"A vida é um dom de Deus, por isso, é uma graça celebra-la." Neste dia queremos rezar pela vida de Dom José, para que o Senhor lhe dê cada vez mais coragem, saúde e alegria para guiar o rebanho que Cristo lhe confiou. 

13 de Maio, Dia de Nossa Senhora de Fátima que ela seja o seu auxilio Dom José para guiar o povo de Deus. Que Maria, Mãe da Igreja de Cristo o ajude sempre que precisar. 

Obrigado pelo seu sim, brotado do coração quando o senhor percebia que a "sua vida só teria sentindo se o senhor a dedicasse aos outros." (Dom José em seu testemunho.) quando sentia em seu coração uma voz que dizia: "Você sim, por quer não ser padre?  

É uma alegria tê-lo como nosso pastor, obrigado pelos ensinamentos. Dom José Antonio, receba o nosso carinhoso abraço e conte sempre com nossas orações.

Imagem Canção Nova Fortaleza
Por Equipe da Pastoral Vocacional de Fortaleza

9 de mai. de 2014

Pastoral Vocacional - Dia Mundial de Oração pelas Vocações

 Pastoral Vocacional - Dia Mundial de Oração pelas Vocações
Assunto: Dia Mundial de Oração pelas Vocações 2014
             Canonização dos Beatos João XXIII e João Paulo II
             II Seminário de Pastoral Vocacional

Amados irmãos no Presbitério, Diáconos Permanentes
Equipes Vocacionais Paroquiais
Religiosos e Religiosas, Institutos Seculares
Membros das Novas Comunidades, Movimentos, Associações,
Serviços e Pastorais
Irmãos e Irmãs em Cristo Jesus

“Vocações, testemunho da verdade”

“Assim a oração, que Jesus pede à Igreja, relaciona-se com o pedido de aumentar o número daqueles que estão ao serviço do seu Reino (...). Por isso, do íntimo do nosso coração, brota, primeiro, a admiração por uma messe grande que só Deus pode conceder; depois, a gratidão por um amor que sempre nos precede; e, por fim, a adoração pela obra realizada por Ele, que requer a nossa livre adesão para agir com Ele e por Ele.” (Francisco, Mensagem 2014).

Jesus Ressuscitado com toda a sua força renovadora e vivificante convoca, ensina e envia os discípulos-missionários para que anunciem com alegria o Evangelho da Salvação a todos os povos. Assim queremos lembrar que a cada ano a Igreja celebra, por ocasião do IV Domingo de Páscoa, o DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES, no Domingo do Bom Pastor, este ano a 11 de maio de 2014. Nesse dia, que deve ser intenso de orações pelas vocações recordamos que o Senhor não nos deixa sem condução, mas garante os Pastores e os operários necessários para a condução da Messe.

Em nome e por recomendação do nosso Arcebispo enviamos esta Carta pedindo, aos senhores Párocos e Vigários Paroquiais responsáveis por Áreas Pastorais, além de nossas Equipes Paroquiais de Pastoral Vocacional, Diáconos Permanentes, Religiosos (as), Seminaristas, membros dos Institutos Seculares, Movimentos, Novas Comunidades, Associações, Serviços, Escolas Católicas, que animem e celebrem esse dia em suas respectivas comunidades, nas Sedes Paroquiais e nas capelas, Reitorias, Seminários, Santuários, grupos de oração, enfim.

Neste dia poderão ser realizadas várias ações: Hora Santa pelas vocações, Adoração ao Santíssimo Sacramento em favor das vocações, momentos especiais de oração, dia de encontro e meditação com a motivação vocacional, além de ressaltar essa temática no momento da homilia e nas intenções das Missas desse Domingo.

Para ajudar na reflexão segue em anexo a primeira Mensagem do Papa Francisco para este Dia Mundial de Oração pelas Vocações que traz o tema: “Vocações, testemunho da verdade”. Mais algum material para animar este dia você poderá encontrar no blog da Pastoral Vocacional (pastoralvocacionalfor.blogspot.com.br) ou no site da Arquidiocese de Fortaleza (www.arquidiocesedefortaleza.org.br).

Neste ano de 2014, temos também a grata satisfação da ver oficializado por Dom José Antonio como Patrono das Vocações em nossa Arquidiocese São João Paulo II, que no dia 27 de abril, junto com o Beato João XXIII foi canonizado. Ao assumir a Pastoral Vocacional em nossa Arquidiocese, no ano de 2009, já encontrei o Papa João Paulo II como Patrono de nossa PV, assim, também convidamos que todos, na Arquidiocese, celebrem com imensa alegria a canonização desses dois Papas Santos, tendo em conta que um deles, de modo especial é nosso Patrono Vocacional.

Aproveitamos a ocasião para lembrar que todos nós somos responsáveis pela animação vocacional em nossa Igreja Particular; de modo especial cada um é responsável por promover as vocações em sua comunidade de origem. Daí CONVIDAMOS e CONVOCAMOS para que os destinatários desta Carta participem do II SEMINÁRIO DE PASTORAL VOCACIONAL (em anexo).

Mais uma vez coloco-me à disposição para o auxílio na animação e constituição das Equipes Vocacionais nas Paróquias e Áreas Pastorais, bem como no serviço de Pastoral Vocacional nas Regiões Episcopais.

Caro irmão, contamos com seu valioso apoio espiritual e material, lembrando o tripé de ação das Equipes Vocacionais Paroquiais: REZAR pelas vocações – ANIMAR o surgimento de novas vocações – APOIAR FINANCEIRAMENTE o sustento das vocações, especialmente das vocações sacerdotais.

Seguem, também em anexo, outras informações importantes: Padres responsáveis pela Pastoral Vocacional nas Regiões Episcopais, nomes dos seminaristas do Propedêutico 2014, datas dos encontros vocacionais diocesanos 2014, datas de eventos vocacionais na Arquidiocese e Regiões.

Louvamos agradecemos ao Senhor da Messe e Pastor do Rebanho por todas as vocações e ensejamos ainda votos de uma Feliz e Santa Páscoa implorando as bênçãos de nosso Bom Deus, em Jesus e Maria,


Fortaleza, 20 de Abril de 2014.
Na Solenidade da Páscoa de N. Senhor Jesus Cristo
 

 Pe. Rafhael Silva Maciel
Coordenador Arquidiocesano da Pastoral Vocacional.

8 de mai. de 2014

“Vocações, testemunho da verdade"

"Vocações, testemunho da verdade"

























Mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações
Amados irmãos e irmãs!
 1. Narra o Evangelho que «Jesus percorria as cidades e as aldeias (...). Contemplando a multidão, encheu-Se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Disse, então, aos seus discípulos: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe”» (Mt 9, 35-38). Estas palavras causam-nos surpresa, porque todos sabemos que, primeiro, é preciso lavrar, semear e cultivar, para depois, no tempo devido, se poder ceifar uma messe grande. Jesus, ao invés, afirma que «a messe é grande». Quem trabalhou para que houvesse tal resultado? A resposta é uma só: Deus. Evidentemente, o campo de que fala Jesus é a humanidade, somos nós. E a ação eficaz, que é causa de «muito fruto», deve-se à graça de Deus, à comunhão com Ele (cf. Jo 15, 5). Assim a oração, que Jesus pede à Igreja, relaciona-se com o pedido de aumentar o número daqueles que estão ao serviço do seu Reino. São Paulo, que foi um destes «colaboradores de Deus», trabalhou incansavelmente pela causa do Evangelho e da Igreja. Com a consciência de quem experimentou, pessoalmente, como a vontade salvífica de Deus é imperscrutável e como a iniciativa da graça está na origem de toda a vocação, o Apóstolo recorda aos cristãos de Corinto: «Vós sois o seu [de Deus] terreno de cultivo» (1 Cor 3, 9). Por isso, do íntimo do nosso coração, brota, primeiro, a admiração por uma messe grande que só Deus pode conceder; depois, a gratidão por um amor que sempre nos precede; e, por fim, a adoração pela obra realizada por Ele, que requer a nossa livre adesão para agir com Ele e por Ele.
2. Muitas vezes rezamos estas palavras do Salmista: «O Senhor é Deus; foi Ele quem nos criou e nós pertencemos-Lhe, somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho» (Sal 100/99, 3); ou então: «O Senhor escolheu para Si Jacob, e Israel, para seu domínio preferido» (Sal 135/134, 4). Nós somos «domínio» de Deus, não no sentido duma posse que torna escravos, mas dum vínculo forte que nos une a Deus e entre nós, segundo um pacto de aliança que permanece para sempre, «porque o seu amor é eterno!» (Sal 136/135, 1). Por exemplo, na narração da vocação do profeta Jeremias, Deus recorda que Ele vigia continuamente sobre a sua Palavra para que se cumpra em nós. A imagem adotada é a do ramo da amendoeira, que é a primeira de todas as árvores a florescer, anunciando o renascimento da vida na Primavera (cf. Jr 1, 11-12). Tudo provém d’Ele e é dádiva sua: o mundo, a vida, a morte, o presente, o futuro, mas – tranquiliza-nos o Apóstolo - «vós sois de Cristo e Cristo é de Deus» (1 Cor 3, 23). Aqui temos explicada a modalidade de pertença a Deus: através da relação única e pessoal com Jesus, que o Batismo nos conferiu desde o início do nosso renascimento para a vida nova. Por conseguinte, é Cristo que nos interpela continuamente com a sua Palavra, pedindo para termos confiança n’Ele, amando-O «com todo o coração, com todo o entendimento, com todas as forças» (Mc 12, 33). Embora na pluralidade das estradas, toda a vocação exige sempre um êxodo de si mesmo para centrar a própria existência em Cristo e no seu Evangelho. Quer na vida conjugal, quer nas formas de consagração religiosa, quer ainda na vida sacerdotal, é necessário superar os modos de pensar e de agir que não estão conformes com a vontade de Deus. É «um êxodo que nos leva por um caminho de adoração ao Senhor e de serviço a Ele nos irmãos e nas irmãs» (Discurso à União Internacional das Superioras Gerais, 8 de maio de 2013). Por isso, todos somos chamados a adorar Cristo no íntimo dos nossos corações (cf. 1 Ped 3, 15), para nos deixarmos alcançar pelo impulso da graça contido na semente da Palavra, que deve crescer em nós e transformar-se em serviço concreto ao próximo. Não devemos ter medo: Deus acompanha, com paixão e perícia, a obra saída das suas mãos, em cada estação da vida. Ele nunca nos abandona! Tem a peito a realização do seu projeto sobre nós, mas pretende consegui-lo contando com a nossa adesão e a nossa colaboração.
3. Também hoje Jesus vive e caminha nas nossas realidades da vida ordinária, para Se aproximar de todos, a começar pelos últimos, e nos curar das nossas enfermidades e doenças. Dirijo-me agora àqueles que estão dispostos justamente a pôr-se à escuta da voz de Cristo, que ressoa na Igreja, para compreenderem qual possa ser a sua vocação. Convido-vos a ouvir e seguir Jesus, a deixar-vos transformar interiormente pelas suas palavras que «são espírito e são vida» (Jo 6, 63). Maria, Mãe de Jesus e nossa, repete também a nós: «Fazei o que Ele vos disser!» (Jo 2, 5). Far-vos-á bem participar, confiadamente, num caminho comunitário que saiba despertar em vós e ao vosso redor as melhores energias. A vocação é um fruto que amadurece no terreno bem cultivado do amor uns aos outros que se faz serviço recíproco, no contexto duma vida eclesial autêntica. Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno. Porventura não disse Jesus que «por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35)?
4. Amados irmãos e irmãs, viver esta «medida alta da vida cristã ordinária» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31) significa, por vezes, ir contra a corrente e implica encontrar também obstáculos, fora e dentro de nós. O próprio Jesus nos adverte: muitas vezes a boa semente da Palavra de Deus é roubada pelo Maligno, bloqueada pelas tribulações, sufocada por preocupações e seduções mundanas (cf. Mt 13, 19-22). Todas estas dificuldades poder-nos-iam desanimar, fazendo-nos optar por caminhos aparentemente mais cômodos. Mas a verdadeira alegria dos chamados consiste em crer e experimentar que o Senhor é fiel e, com Ele, podemos caminhar, ser discípulos e testemunhas do amor de Deus, abrir o coração a grandes ideais, a coisas grandes. «Nós, cristãos, não somos escolhidos pelo Senhor para coisas pequenas; ide sempre mais além, rumo às coisas grandes. Jogai a vida por grandes ideais!» (Homilia na Missa para os crismandos, 28 de Abril de 2013). A vós, Bispos, sacerdotes, religiosos, comunidades e famílias cristãs, peço que orienteis a pastoral vocacional nesta direção, acompanhando os jovens por percursos de santidade que, sendo pessoais, «exigem uma verdadeira e própria pedagogia da santidade, capaz de se adaptar ao ritmo dos indivíduos; deverá integrar as riquezas da proposta lançada a todos com as formas tradicionais de ajuda pessoal e de grupo e as formas mais recentes oferecidas pelas associações e movimentos reconhecidos pela Igreja» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31).
Disponhamos, pois, o nosso coração para que seja «boa terra» a fim de ouvir, acolher e viver a Palavra e, assim, dar fruto. Quanto mais soubermos unir-nos a Jesus pela oração, a Sagrada Escritura, a Eucaristia, os Sacramentos celebrados e vividos na Igreja, pela fraternidade vivida, tanto mais há de crescer em nós a alegria de colaborar com Deus no serviço do Reino de misericórdia e verdade, de justiça e paz. E a colheita será grande, proporcional à graça que tivermos sabido, com docilidade, acolher em nós. Com estes votos e pedindo-vos que rezeis por mim, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.

Vaticano, 15 de Janeiro de 2014
Francisco

5 de mai. de 2014

Exercício espiritual bem prático para o mês de maio - Pe. Rafhael Maciel

Exercício espiritual bem prático para o mês de maio
"A vós, jovens, digo: Se sentires o chamado do Senhor, não recuseis! Entrai, antes, corajosamente nas grandes correntes de santidade, que foram iniciadas por santas e santos insignes no seguimento de Cristo. Cultivai os anseios típicos da vossa idade, mas aderi prontamente ao projeto de Deus sobre vós, se ele vos convida a procurar a santidade na vida consagrada. Admirai todas as obras de Deus no mundo, mas sabei fixar o olhar sobre aquelas realidades que jamais terão ocaso." São João Paulo II


Queridos amigos, proponho um exercício espiritual bem prático para esse mês de Maio.

Exercício espiritual bem prático para o mês de maio Toda vez que formos rezar o Terço, especialmente esse mês, ofereçamos pelas VOCAÇÕES SACERDOTAIS, pedindo a Nossa Senhora, Rainha e Mãe dos Sacerdotes, que mais jovens escutem a palavra do Seu Filho que chama e os quer como seus servidores e amigos íntimos.

Para isso, JOVENS RAPAZES, escutemos o que lhes diz o escravo de Maria, São João Paulo II, o "Totus Tuus". 

Caros Irmãos Bispos, Padres e Diáconos, vamos levar essa campanha à frente em nossas Paróquias. Assim, com certeza, faremos crescer as vocações sacerdotais tão necessárias às nossas Comunidades.

Pe. Rafhael Maciel
Coordenador da Pastoral Vocacional de Fortaleza e Reitor do Seminário Propedêutico

3 de mai. de 2014

Modelo abandona carreira de sucesso e ingressa na vida religiosa

Modelo abandona carreira de sucesso e ingressa na vida religiosa
Quando Deus chama e um coração aberto e disponível escuta, não tenha dúvida, a atitude é sempre segui-lo. A Virgem Maria é uma expressão clara disso, mesmo não entendendo o que estava acontecendo ela disse SIM. Os apóstolos também são, quando Jesus dizia: "Vem e segue-me" eles imediatamente deixavam tudo e o seguiam, poderiam está fazendo o que for, mas deixavam o que estavam fazendo e seguiam Jesus. 

Deus chama aqueles que ele quer, aonde estiverem, como estão vivendo, Deus é quem escolhe e se for correspondido pela pessoa que recebe o chamado, acontece o que aconteceu com essa espanhola Olalla Oliveros. (Iury Nascimento)

Noticia:

Faz quatro anos, um 1º de maio, a espanhola Olalla Oliveros abandonou o mundo da moda, do cinema e da televisão para seguir o caminho da vida religiosa em um convento de semi-clausura. 

“O Senhor não se engana, fez-me um casting e não pude dizer que não”, disse Olalla, em um testemunho dado a sua comunidade e que pode ser encontrado no YouTube.

Olalla do Sim de Maria é o seu nome agora, aos 36 anos, depois de dar às costas a uma promissora carreira nos meios de comunicação para ingressar na Ordem e Mandato de São Miguel Arcanjo, associação católica com duas sedes na Espanha.

Antes de ingressar na associação religiosa a que agora pertence, Olalla protagonizou anúncios publicitários para marcas muito conhecidas, e teve papéis secundários em séries populares, mas sentia que “me escolhiam para papéis muito frívolos, muito vaidosos, de garota frívola. E eu me dizia, quando me darão um papel de freira? Porque sentia no meu interior que o papel de freira eu o faria muito bem”.

“Ao chegar a Vigo -sua cidade natal- minhas amigas me diziam: ´fui a esta loja e te vi em um catálogo´; ´te vi em um anúncio´. Isso momentaneamente me preenchia porque via admiração, porque reconhecimento… mas a sós com o Senhor não te podes esconder e não era feliz”.

Sua representante, Mirella Melero, confessou ao jornal espanhol que ficou surpreendida pelo “plano B” pelo qual optou Olalla, pois inclusive “tinha um trabalho confirmado” quando tomou a decisão.

“Tinham-lhe dado um papel importante em uma série junto com nomes reconhecidos da interpretação. Estava recolhendo os frutos de um grande trabalho”, disse.

Melero assinalou que “foi uma decisão pessoal e a respeito. Não sou religiosa nem acredito na Igreja Católica, mas Olalla me explicou seus motivos e eu acredito na sua vocação”.

Depois de passar três dias em Fátima (Portugal), onde ocorreu a aparição da Virgem Maria, e voltar para Madri (Espanha), onde trabalhava já por cerca de dez anos, Olalla sentiu que as perguntas davam voltas em sua cabeça.

“O que é o que me dá esta força? O que é o que me dá esta paz?, perguntava-me (…). Deus foi dando a força, as luzes (…) Não conseguia tirar uma freira da minha cabeça. Ria-me. Dizia, Oh Senhor, como pode ser que você esteja me pedindo isso?! E comecei a rir e a chorar. Assim passei todo o caminho em ônibus, de noite”.

Olalla recordou que “fui à Missa, confessei-me, falei com o sacerdote. E quando tentava falar com Jesus não consegui falar com Ele, porque começava a rir”.

“Era tanta a alegria que o único que fazia era rir, porque estava entendendo que era feliz, que o Senhor me pedia isso”.

Olalla nunca tinha pensado que poderia ter vocação religiosa, pois “sonhava com ser atriz. De fato, as coisas iam muito bem para mim (…) Essa alegria e essa felicidade não a dá nem um namorado, nem um ´que bonita você está´, nem um salto alto”.

Fonte: ACI

1 de mai. de 2014

Arquidiocese do Rio dará entrada no processo de canonização do surfista Guido Schäffer

Arquidiocese do Rio dará entrada no processo de canonização do surfista Guido Schäffer
No dia 1º de maio de 2009, subia para o céu o jovem sufista Guido Schäffer; hoje 1° de maio 2014, completa 5 anos de seu falecimento. Guido um jovem como qualquer outro jovem, mas com traços diferentes, traços de uma vivência santa; Guido: o médico, seminarista e surfista carioca que pode virar santo. "Era um jovem normal, surfista carioca da Zona Sul, que ‘pegava onda’, falava gíria e tinha um ideal na vida. Ele namorou, ficou noivo, estudou, se formou e foi um grande médico, elogiado pelos professores de Medicina e pelos pacientes. Tinha carinho pelos simples e pobres e trabalhava com os moradores de rua.” 

Jovem médico que recebeu o chamado para o sacerdócio ao se deparar com o olhar do São João Paulo II durante sua visita apostólica ao Rio de Janeiro em 1991, Guido Schäffer viveu a fé cristã com a alegria da juventude. Ele foi seminarista e, nas horas de lazer, gostava de “pegar umas ondas”.

Guido Schäffer nasceu em 22 de maio de 1974, em Volta Redonda, Rio de Janeiro. Em 1998, formou-se em Medicina e, um ano depois, iniciou sua residência médica na Santa Casa de Misericórdia e o atendimento médico à população de rua com as Missionárias da Caridade. Em 2001, passou a integrar o corpo clínico da Santa Casa e a atuar na Pastoral da Saúde.

Em 1º de maio de 2009, ele faleceu, vítima de afogamento, enquanto surfava, na Praia do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro.

Arquidiocese do Rio dará entrada no processo de canonização do surfista Guido Schäffer
Processo de Canonização

O primeiro passo do processo de canonização do jovem seminarista e surfista Guido Schäffer será dado no dia 12 de maio. Trata-se do pedido de concessão do 'nihil obstat', uma espécie de nada consta que é solicitado à Congregação para as Causas dos Santos. Com Guido, serão quatro processos no Rio de Janeiro, de acordo com Dom Roberto Lopes, vigário episcopal para a Vida Consagrada e delegado para a Causa dos Santos.

Dom Roberto explicou que a abertura do processo pode ser solicitada pela ordem ou congregação à qual o candidato fazia parte ou pela diocese/arquidiocese onde ele viveu. O seminarista da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Guido Schäffer, faleceu no dia 1º de maio de 2009, com trinta e quatro anos de idade, vítima de uma contusão na nuca que gerou desmaio e afogamento, enquanto surfava, na praia da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Depois de concedido o 'nihil obstat', a causa entra a nível arquidiocesano. Para cada causa é escolhido pelo bispo um postulador, espécie de advogado, que tem a tarefa de investigar detalhadamente a vida do candidato para conhecer sua fama de santidade.

O candidato recebe o título de Servo de Deus quando a causa é iniciada. O primeiro processo é o das virtudes ou martírio. O postulador deve investigar minuciosamente a vida do Servo de Deus. No caso de um mártir, são estudadas as circunstâncias que envolveram sua morte para comprovar ou refutar o martírio. Ao final desse processo, a pessoa é considerada Venerável.

É necessária a comprovação de um milagre para a beatificação. No caso dos mártires, não é necessária a comprovação de milagre. O terceiro e último passo é o milagre para a canonização. Este tem que ter ocorrido após a beatificação. Comprovado o milagre, o beato é canonizado e o novo Santo passa a ser cultuado universalmente.

Fonte: Arquidiocese do Rio de Janeiro

Por Equipe da Pastoral Vocacional de Fortaleza

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