24 de mar. de 2012

O fogo de Jesus tem que abrasar nossos corações. ISSO É UMA URGÊNCIA

A mensagem central de hoje – e de todo o Evangelho segundo João – é que “Deus amou tanto o mundo, que deu Seu Filho Unigênito, para que não morra todo aquele que nele crê, mas, tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
A presença de Jesus, como Luz do mundo, divide inevitavelmente os seres humanos entre os que se decidem pela Luz e, por isso, ficam do lado da vida, e os que se decidem pelas trevas, ficando do lado da morte. A Quaresma é ocasião oportuna para reforçarmos nossa decisão pela vida, que é Cristo, e ajudarmos os que estão nas trevas a optar pela luz e abandonar a morte.
“Não vim trazer a paz, mas a divisão”. Jesus era consciente de que um efeito – ainda que não desejado – do seu trabalho fosse ser causa de divisão entre os partidários do imobilismo e os que lutam por um mundo novo. Por isso, inflamou a ira dos funcionários do Templo e de todos os que se consideravam “donos” da verdade.
O fogo da Palavra de Deus não era para funcionários lúgubres saturados de doutrinas e sedentos de poder, pois a chama de Jesus não é a das paixões políticas, mas o Espírito que tem de ser aprovado na entrega total, no batismo da doação pessoal. É um fogo que prende aqueles que abandonaram os interesses pessoais e buscam um mundo de irmãos.
Jesus ensinava as multidões em Jerusalém durante a Festa das Tendas. Muitos aderiram às Suas Palavras e aclamaram que, na verdade, Ele era um profeta que tinha surgido no meio deles. Outros, que esperavam um messias glorioso, ficaram céticos diante da origem de Jesus da Galileia, pois, segundo eles, o messias que esperavam não se saberia de onde era. No entanto, de Jesus sabiam, pois conheciam seus pais; embora soubessem, pelas Escrituras, que Ele seria descendente de Davi e que haveria de nascer em Belém.
Pelo sim ou pelo não, Ele é o Messias que deveria vir ao mundo. A hostilidade crescente dos dirigentes judeus se concretizava em ação, ao mandar prender Jesus.
Os próprios guardas reconhecem a autenticidade das Palavras do Senhor e se recusam a prendê-Lo. Os fariseus, censurando os guardas, mostram o desprezo que tinham pelo povo, considerando-o ignorante, maldito e pecador.
Um dos fariseus, Nicodemos, procura defender Jesus e é também censurado. A origem de Cristo não é a de um messias poderoso, mas o próprio Deus de Misericórdia que a todos acolhe em Seu eterno amor.
A morte e ressurreição de Jesus é o juizo do mundo, pois Ele é mais do que um  profeta. Ele é o Messias, o Deus conosco! É o Senhor presente na história da nossa vida marcada de quedas e, muitas vezes, de fracassos. Ele veio para nos reerguer e fortalecer, dando-nos uma dignidade igual à d’Ele. É urgente que o fogo trazido pelo Senhor se ateie o quanto antes em nosso coração.
Jesus veio para estabelecer a unidade universal, a união de todo o universo com o Pai, mas acaba sendo “sinal de contradição” para os olhos e para o coração de quem, para Ele, não sabe se voltar.
Volte-se para Jesus! Você e sua família estarão salvos da morte eterna.
Padre Bantu Mendonça

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